PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Região dos Grandos Lagos tenta livrar-se de milícias
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A próxima fase do processo de paz na RD Congo vai abranger a eliminação dos grupos rebeldes ainda activos no do leste do país depois de o grupo militar mais importante e mais equipado, o Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP) do general Laurent Nkunda, ter decidido pôr termo à sua rebelião na província do Kivu-Norte, soube a PANA de fonte oficial na capital etíope.
O ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, Moses Wetangula, que representou o Presidente Mwai Kibaki na Segunda Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos em Addis Abeba, no fim-de-semana, declarou que a detenção do general Laurent Nkunda a 22 de Janeiro levantou o maior obstáculo à paz na RD Congo.
Contudo, indicou que ainda permaneciam elementos activos das forças rebeldes como os ex-Interahamwe e os membros das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), que lançaram uma insurreição contra o Presidente Paul Kagame do Ruanda.
O Presidente Kibaki, que preside à Conferência da Região dos Grandes Lagos, organização regional que agrupa a RD Congo, o Quénia, a Somália, a Etiópia, o Sudão, o Uganda, a Tanzânia, o Ruanda, o Burundi, a Zâmbia e Angola, assistiu a uma reunião paralela do Mecanismo Africano de Avaliação Paritária (MAEP) igualmente na capital etíope.
"É tempo de se assegurar que a aplicação conjunta do processo de Nairobi teve êxito", declarou Wetangula, ao sublinhar que se inspirar do sucesso do acordo de Nairobi de Dezembro passado seria um objectivo a curto prazo.
A iniciativa de paz da RD Congo foi levada a cabo pelo ex-Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, e pelo ex-Presidente tanzaniano, Benjamin Mkapa, que são os emissários especiais para a ONU e a União Africana (UA), respectivamente.
A ONU desdobrou mais de 17 mil capacetes azuis na RD Congo, o que faz deles a força mais imporante jamais desdobrada, mas a presença destes soldados de manutenção da paz no segundo maior país da África não trouxe estabilidade e segurança.
O Presidente cessante da UA, o chefe de Estado tanzaniano Jakaya Kikwete, esteve igualmente presente nesta conferência, que apoiou o apelo a uma "operação para eliminar todas as forças negativas na região".
As perspectivas de paz na RD Congo tornaram-se evidentes em Dezembro passado quando o Presidente Kagame e o Presidente Joseph Kabila da RD Congo selaram um acordo para unir as suas forças contra Laurent Nkunda.
Kikwete disse que estas "ligeiras" conquistas permitiram abrir corredores através dos quais a assistência humanitária conseguiu chegar a mais de dois milhões de deslocados congoleses.
O chefe de Estado tanzaniano declarou que o sucesso desta iniciativa de paz africana, tomada há três meses, convenceu a ONU a prolongar por um ano o mandato da sua missão militar na RD Congo, além de aceitar de desdobrar mais tropas neste país atormentado por uma guerra civil desde 1965, quando o Presidente fundador, Patrice Lumumba, foi assassinado.
O ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, Moses Wetangula, que representou o Presidente Mwai Kibaki na Segunda Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos em Addis Abeba, no fim-de-semana, declarou que a detenção do general Laurent Nkunda a 22 de Janeiro levantou o maior obstáculo à paz na RD Congo.
Contudo, indicou que ainda permaneciam elementos activos das forças rebeldes como os ex-Interahamwe e os membros das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), que lançaram uma insurreição contra o Presidente Paul Kagame do Ruanda.
O Presidente Kibaki, que preside à Conferência da Região dos Grandes Lagos, organização regional que agrupa a RD Congo, o Quénia, a Somália, a Etiópia, o Sudão, o Uganda, a Tanzânia, o Ruanda, o Burundi, a Zâmbia e Angola, assistiu a uma reunião paralela do Mecanismo Africano de Avaliação Paritária (MAEP) igualmente na capital etíope.
"É tempo de se assegurar que a aplicação conjunta do processo de Nairobi teve êxito", declarou Wetangula, ao sublinhar que se inspirar do sucesso do acordo de Nairobi de Dezembro passado seria um objectivo a curto prazo.
A iniciativa de paz da RD Congo foi levada a cabo pelo ex-Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, e pelo ex-Presidente tanzaniano, Benjamin Mkapa, que são os emissários especiais para a ONU e a União Africana (UA), respectivamente.
A ONU desdobrou mais de 17 mil capacetes azuis na RD Congo, o que faz deles a força mais imporante jamais desdobrada, mas a presença destes soldados de manutenção da paz no segundo maior país da África não trouxe estabilidade e segurança.
O Presidente cessante da UA, o chefe de Estado tanzaniano Jakaya Kikwete, esteve igualmente presente nesta conferência, que apoiou o apelo a uma "operação para eliminar todas as forças negativas na região".
As perspectivas de paz na RD Congo tornaram-se evidentes em Dezembro passado quando o Presidente Kagame e o Presidente Joseph Kabila da RD Congo selaram um acordo para unir as suas forças contra Laurent Nkunda.
Kikwete disse que estas "ligeiras" conquistas permitiram abrir corredores através dos quais a assistência humanitária conseguiu chegar a mais de dois milhões de deslocados congoleses.
O chefe de Estado tanzaniano declarou que o sucesso desta iniciativa de paz africana, tomada há três meses, convenceu a ONU a prolongar por um ano o mandato da sua missão militar na RD Congo, além de aceitar de desdobrar mais tropas neste país atormentado por uma guerra civil desde 1965, quando o Presidente fundador, Patrice Lumumba, foi assassinado.