PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Falta de terras compromete agenda de transformação de São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Governo santomense prometeu retirar terras e empresas abandonadas para as colocar à disposição de investidores estrangeiros, sob pena de comprometer a sua agenda de transformação "STP London2015", anunciou sexta-feira o ministro santomense da Agricultura, Teodorico Campos.
“A terra não é elástica (...), e, para aquelas terras que foram atribuídas a uma sociedade, não havendo uma melhor gestão, caberá ao Governo decidir”, vincou.
Teodorico Campos disse que o seu Governo atribuiu, este ano, 120 parcelas de terra em estado de abandono a novos proprietários jovens, numa medida que, segundo ele, "não vai circunscrever-se apenas aos pequenos agricultores mas também às médias empresas".
Revelando que as casas antigas consideradas como relíquias se encontram em estado profundo de degradação, Campos sublinhou que investidores estrangeiros têm manifestado interesse por investir no setor agropecuário mas que as autoridades ficam bloqueadas diante da resistência de parte das grandes e médias empresas.
Entretanto, reafirmou, o Governo vai ter que cumprir a sua agenda de transformação divulgada em Londres, e as empresas e as terras abandonadas "vão ser entregues aos investidores interessados".
Teodorico Campos disse que as condições para efeito estão sendo criadas, tendo em conta que energia e águas foram colocadas nas médias e grandes empresas longínquas.
Este investimento no setor económico tem como finalidade travar o êxodo rural para que haja aumento da produção e produtividade, explicou.
Numa longa entrevista por ocasião do 41.º aniversário da reforma agrária (nacionalização das roças), o ministro disse que vários investimentos têm sido feitos, e garantiu que a importação de “adubos fertilizantes” duplicou este ano em relação aos outros.
A 30 de setembro de 1975, pelo menos 15 grandes empresas e suas antigas dependências que estavam sob a gestão dos colonos portugueses passaram a pertencer aos antigos trabalhadores assalariados.
Por ocasião da data, uma feira agrícola em Penha, arredores da capital santomense, São Tomé, inaugurada pelo Presidente da República, Evaristo de Carvalho, marcou o ponto alto das celebrações.
-0- PANA RMG/IZ 30set2016
“A terra não é elástica (...), e, para aquelas terras que foram atribuídas a uma sociedade, não havendo uma melhor gestão, caberá ao Governo decidir”, vincou.
Teodorico Campos disse que o seu Governo atribuiu, este ano, 120 parcelas de terra em estado de abandono a novos proprietários jovens, numa medida que, segundo ele, "não vai circunscrever-se apenas aos pequenos agricultores mas também às médias empresas".
Revelando que as casas antigas consideradas como relíquias se encontram em estado profundo de degradação, Campos sublinhou que investidores estrangeiros têm manifestado interesse por investir no setor agropecuário mas que as autoridades ficam bloqueadas diante da resistência de parte das grandes e médias empresas.
Entretanto, reafirmou, o Governo vai ter que cumprir a sua agenda de transformação divulgada em Londres, e as empresas e as terras abandonadas "vão ser entregues aos investidores interessados".
Teodorico Campos disse que as condições para efeito estão sendo criadas, tendo em conta que energia e águas foram colocadas nas médias e grandes empresas longínquas.
Este investimento no setor económico tem como finalidade travar o êxodo rural para que haja aumento da produção e produtividade, explicou.
Numa longa entrevista por ocasião do 41.º aniversário da reforma agrária (nacionalização das roças), o ministro disse que vários investimentos têm sido feitos, e garantiu que a importação de “adubos fertilizantes” duplicou este ano em relação aos outros.
A 30 de setembro de 1975, pelo menos 15 grandes empresas e suas antigas dependências que estavam sob a gestão dos colonos portugueses passaram a pertencer aos antigos trabalhadores assalariados.
Por ocasião da data, uma feira agrícola em Penha, arredores da capital santomense, São Tomé, inaugurada pelo Presidente da República, Evaristo de Carvalho, marcou o ponto alto das celebrações.
-0- PANA RMG/IZ 30set2016