Empreendimento turístico de € 250 milhões nasce na capital cabo-verdiana
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde acaba de aprovar uma convenção para o Sabel, entre o Estado e os promotores privados, para lançar um dos maiores investimentos privados no país, no valor de 250 milhões de emigrantes.
Oprojeto consiste em construir, na praia da Princesa Gamboa, na capital cabo-verdiana, seis hotéis com mais de mil quartos e uma marina.
Trata-se de um projeto denominado 'Gamboa Plaza Shopping & Hotels', a ser implementado numa área de 13.987 metros quadrados, junto ao mar, dividido em duas fases, a primeira das quais prevendo um investimento de 70 milhões de euros, mais de 90% destinado à construção dos hotéis, gerando 400 empregos.
A segunda fase está avaliada em 180 milhões de euros e vai gerar mais 800 empregos diretos.
Na primeira fase da obra, que já está em curso, serão construidos dois hotéis de quatro e cinco estrelas, com um total de 419 quartos e "cujo contrato de gestão já foi assinado com uma empresa internacional", mas também uma marina para 150 barcos de recreio.
Está prevista ainda a recuperação do antigo pontão, a construção de restaurantes, bares, piscina, um aquário e a requalificação da praia da Gamboa, em pleno centro da capital cabo-verdiana, com a colocação de areia branca, coqueiros e palmeiras, dois parques de estacionamento com capacidade para 236 viaturas e um campo público de minigolfe.
Na segunda fase, serão construídos mais quatro hotéis, de quatro e cinco estrelas, com capacidade máxima de até 800 quartos, além de equipamentos coletivos de apoio.
"O Governo de Cabo Verde considera o projeto 'Gamboa Plaza Shopping & Hotels' de grande valia, e, por isso, o declara de interesse excecional no quadro da sua estratégia de desenvolvimento socioeconómico do país, tendo em conta o impacto que representará em termos de investimento, de emprego, da formação profissional, na riqueza que gerará, incremento da oferta turística e qualidade e quantidade da capacidade alojativa nacional", lê-se na resolução do Conselho de Ministros que aprovou a convenção.
Em contrapartida por um dos maiores investimentos privados no arquipélago, liderado pelo empresário João Fernando Freire, a convenção atribui à sociedade promotora, entre outros incentivos fiscais, 100% de isenção da tributação de lucros durante os primeiros cincos de funcionamento do empreendimento após a conclusão da construção, que deverá levar oito anos, foram inrerrogativo, mas data nescilento depois a 50 pot2 cento
Os promotores ficam ainda isentos do pagamento do Imposto Único sobre o Património nas aquisições de imóveis destinados à sua construção e instalação, bem como no pagamento de direitos aduaneiros na importação de equipamentos.
-0- PANA CS/IZ 04jan2021