PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Arcebispo sul-africano critica projeto de lei anti-homossexual do Uganda
Cidade de Cabo, África do Sul (PANA) - O arcebispo sul-africano, Desmond Tutu, criticou o projeto do Presidente ugandês, Yoweri Museveni, de aprovar uma controversa lei anti-homossexual.
O também Prémio Nobel da Paz referia-se a um projeto de lei, declarado, há duas semanas, por Museveni e que prevê uma prisão perpétua por "homossexualidade agravada" após a sua votação em 2013 pelo Parlamento.
Tutu comparou a discriminação contra os homossexuais com os horrores da Alemanha nazista e da África do Sul sob o regime do apartheid.
"Devemos ser muito claros a respeito deste assunto. A história do mundo está cheia de tentativas de legislar contra o amor e o casamento entre castas, classes sociais e raças. Mas não há nenhuma base científica nem razões genéticas para se amar. Apenas há a graça de Deus", indicou.
"Não há nenhuma justificação científica para os preconceitos e a discriminação. Nunca. E também nenhuma justificação moral. A Alemanha nazista e a África do Sul sob o apartheid, entre outros, são provas disto", frisou Tutu.
O arcebispo anglicano exortou o Presidente Museveni a empreender um debate para reforçar a cultura dos direitos humanos e a justiça no Uganda e reprimir a exploração mas não a orientação sexual de indivíduos.
O Presidente ugandês também está a ser criticado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre a Sida (ONUSIDA) que adverte contra a promulgação desta lei suscetível de entravar os progressos na luta contra o HIV/Sida.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 24fev2014
O também Prémio Nobel da Paz referia-se a um projeto de lei, declarado, há duas semanas, por Museveni e que prevê uma prisão perpétua por "homossexualidade agravada" após a sua votação em 2013 pelo Parlamento.
Tutu comparou a discriminação contra os homossexuais com os horrores da Alemanha nazista e da África do Sul sob o regime do apartheid.
"Devemos ser muito claros a respeito deste assunto. A história do mundo está cheia de tentativas de legislar contra o amor e o casamento entre castas, classes sociais e raças. Mas não há nenhuma base científica nem razões genéticas para se amar. Apenas há a graça de Deus", indicou.
"Não há nenhuma justificação científica para os preconceitos e a discriminação. Nunca. E também nenhuma justificação moral. A Alemanha nazista e a África do Sul sob o apartheid, entre outros, são provas disto", frisou Tutu.
O arcebispo anglicano exortou o Presidente Museveni a empreender um debate para reforçar a cultura dos direitos humanos e a justiça no Uganda e reprimir a exploração mas não a orientação sexual de indivíduos.
O Presidente ugandês também está a ser criticado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre a Sida (ONUSIDA) que adverte contra a promulgação desta lei suscetível de entravar os progressos na luta contra o HIV/Sida.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 24fev2014