PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nova polémica racial em escola na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Uma nova polémica racial abala a Cidade do Cabo, depois de uma professora negra de uma escola de maioria branca revelar que era vítima de discriminação e foi obrigada a demitir-se.
Nozipho Mthembu, que é também uma antiga aluna do prestigioso colégio Rustengburg Girls' Junior School, foi recrutada, em janeiro passado, tornando-se assim na primeira professora negra da história desta escola de 125 anos.
Contudo, esta professora de língua Xhosa sentiu-se "impotente e incompetente" depois que a escola a fez passar por incompetente. "A discriminação era subtil, mas dolorosa. Eu era a única professora que fazia planos de aulas suplementares para cada coisa que ensinava", explicou.
A secção da Cidade do Cabo do Congresso Nacional Africano (ANC), o partido no poder na África do Sul, declarou-se profundamente preocupada por este incidente que mostra que as antigas escolas brancas "fazem as suas próprias leis e opõem-se à agenda de transformação do país".
A diretora da escola, Natalie Maimane, que é a esposa de Mmusi Maimane, o chefe do partido da oposição oficial, Aliança Democrática, ainda não reagiu ao incidente que está na origem de um protesto nacional.
Além disso, Vicki Momberg, que está presa em Joanesburgo, depois de uma diatribe racista, compareceu segunda-feira diante do tribunal de primeira instância de Randeburgo, onde o julgamento foi adiado até ao ano próximo.
Ela interpôs recurso da sua condenação a dois anos de prisão pelo crime de injúria, por ter insultado, no ano passado, um polícia negro que tentava socorrê-la depois de sofrer uma agressão.
-0- PANA CU/MA/NFB/JSG/MAR/IZ 06nov2018
Nozipho Mthembu, que é também uma antiga aluna do prestigioso colégio Rustengburg Girls' Junior School, foi recrutada, em janeiro passado, tornando-se assim na primeira professora negra da história desta escola de 125 anos.
Contudo, esta professora de língua Xhosa sentiu-se "impotente e incompetente" depois que a escola a fez passar por incompetente. "A discriminação era subtil, mas dolorosa. Eu era a única professora que fazia planos de aulas suplementares para cada coisa que ensinava", explicou.
A secção da Cidade do Cabo do Congresso Nacional Africano (ANC), o partido no poder na África do Sul, declarou-se profundamente preocupada por este incidente que mostra que as antigas escolas brancas "fazem as suas próprias leis e opõem-se à agenda de transformação do país".
A diretora da escola, Natalie Maimane, que é a esposa de Mmusi Maimane, o chefe do partido da oposição oficial, Aliança Democrática, ainda não reagiu ao incidente que está na origem de um protesto nacional.
Além disso, Vicki Momberg, que está presa em Joanesburgo, depois de uma diatribe racista, compareceu segunda-feira diante do tribunal de primeira instância de Randeburgo, onde o julgamento foi adiado até ao ano próximo.
Ela interpôs recurso da sua condenação a dois anos de prisão pelo crime de injúria, por ter insultado, no ano passado, um polícia negro que tentava socorrê-la depois de sofrer uma agressão.
-0- PANA CU/MA/NFB/JSG/MAR/IZ 06nov2018