PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola advoga combate ao tráfico de mulheres e de crianças em África
Luanda, Angola (PANA) - O primeiro Vice-Presidente da Assembleia Nacional de Angola, João Lourenço, apelou sexta-feira em Luanda às autoridades competentes dos países africanos a redobrarem de esforços no combate aos crimes do tráfico de crianças, mulheres e da exploração sexual no continente africano.
O parlamentar manifestou esta preocupação ao intervir na abertura dum colóquio realizado no mesmo dia na Assembleia Nacional, em Luanda, em saudação ao Dia da Mulher Africana, celebrado a 31 de Julho.
Para João Lourenço, "as mulheres não devem ser usadas para negócios, nem para o encapotado de tradição cultural e religiosa, assim como a mutilação genital de jovens, como acontece nalguns países de África".
O deputado angolano acrescentou que as mulheres não podem ser discriminadas com base no género, porque, frisou, a presença delas, hoje, se faz sentir tanto na política, na ciência como na cultura do continente.
Sublinhou que o continente já conhece grandes figuras femininas que se destacaram e honraram os Africanos condignamente.
"Nesta região da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) onde estamos inseridos, estabeleceu-se uma meta de representatividade feminina nos órgãos decisórios do poder, Parlamento e Executivo, que vem sendo, não só alcançada, mas ultrapassada por muitos Estados membros que tomaram a sério este desafio tornando-o numa realidade", disse.
Entre esses países da SADC, João Lourenço destacou os casos de Angola, de Moçambique e da África do Sul.
O responsável disse ser necessário elevar o papel da mulher na sociedade, questionando "o que seria o continente africano (atrasado, não obstante todas as potencialidades que tem), se não contasse com as mulheres.
"Se não tivéssemos enfermeiras, médicas, engenheiras, advogadas, economistas, deputadas e docentes, seria não apenas injustiça social grave, como também estaríamos num estádio de desenvolvimento político, social económico muito abaixo do atual", reconheceu.
Defendeu que a luta pela emancipação da mulher, pela igualdade do género passa necessariamente pelo combate aos males que afetam a todos, mas, por razões de ordem cultural e demográfica, acabam por atingir de forma mais contundente a mulher "nossa mãe, parceira, irmã ou filha".
O Dia da Mulher Africana foi instituído a 31 de Julho de 1962, em Dar-es-Salam, na Tanzânia, por 14 países e oito movimentos de libertação nacional, na Conferência das Mulheres Africanas.
Participaram do evento deputadas, entidades religiosas e membros do corpo diplomático acreditado no país.
-0-PANA ANGOP/DD 3agosto2013
O parlamentar manifestou esta preocupação ao intervir na abertura dum colóquio realizado no mesmo dia na Assembleia Nacional, em Luanda, em saudação ao Dia da Mulher Africana, celebrado a 31 de Julho.
Para João Lourenço, "as mulheres não devem ser usadas para negócios, nem para o encapotado de tradição cultural e religiosa, assim como a mutilação genital de jovens, como acontece nalguns países de África".
O deputado angolano acrescentou que as mulheres não podem ser discriminadas com base no género, porque, frisou, a presença delas, hoje, se faz sentir tanto na política, na ciência como na cultura do continente.
Sublinhou que o continente já conhece grandes figuras femininas que se destacaram e honraram os Africanos condignamente.
"Nesta região da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) onde estamos inseridos, estabeleceu-se uma meta de representatividade feminina nos órgãos decisórios do poder, Parlamento e Executivo, que vem sendo, não só alcançada, mas ultrapassada por muitos Estados membros que tomaram a sério este desafio tornando-o numa realidade", disse.
Entre esses países da SADC, João Lourenço destacou os casos de Angola, de Moçambique e da África do Sul.
O responsável disse ser necessário elevar o papel da mulher na sociedade, questionando "o que seria o continente africano (atrasado, não obstante todas as potencialidades que tem), se não contasse com as mulheres.
"Se não tivéssemos enfermeiras, médicas, engenheiras, advogadas, economistas, deputadas e docentes, seria não apenas injustiça social grave, como também estaríamos num estádio de desenvolvimento político, social económico muito abaixo do atual", reconheceu.
Defendeu que a luta pela emancipação da mulher, pela igualdade do género passa necessariamente pelo combate aos males que afetam a todos, mas, por razões de ordem cultural e demográfica, acabam por atingir de forma mais contundente a mulher "nossa mãe, parceira, irmã ou filha".
O Dia da Mulher Africana foi instituído a 31 de Julho de 1962, em Dar-es-Salam, na Tanzânia, por 14 países e oito movimentos de libertação nacional, na Conferência das Mulheres Africanas.
Participaram do evento deputadas, entidades religiosas e membros do corpo diplomático acreditado no país.
-0-PANA ANGOP/DD 3agosto2013