PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNESCO discute ensino da história africana
Dakar- Senegal (PANA) -- A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) reúne segunda-feira em Paris historiadores africanos, africanistas, especialistas em políticas de educação e formadores para trocar experiências e pontos de vista sobre o ensino da história africana no quadro do lançamento da fase 2 da História Geral de África (HGA).
Os participantes vão abordar a elaboração dum programa comum de manuais de história para o continente africano e estudarão as possibilidades de elaboração dum guia pedagógico para a formação inicial e contínua dos ensinos, bem como a questão da parceria para a promoção deste projecto em África.
As recomendações saídas da reunião dos historiadores e formadores serão incluídas no dossier do Comité Científico para a Utilização Pedagógica da História Geral de África, uma estrutura responsável intelectual e cientificamente do projecto, que vai reunir-se de 18 a 20 de Março.
A elaboração, pela UNESCO em 1999, da História Geral de África escrita e publicada em oito volumes e em três línguas (francês, inglês e árabe) responde à necessidade de pôr em causa a leitura convencional da história do continente e "definir um passado preciso da sua história, da sua diversidade cultural e da sua contribuição para o progresso geral da Humanidade", sublinha um estudo da organização onusina.
No entanto, a História Geral de África permanece até agora inacessível ao grande público apesar da sua tradução em várias outras línguas (chinês, italiano, japonês, espanhol, coreano e portuguê) devido ao custo proibitivo da obra.
Por isso foi lançada duma segunda fase do projecto, que consiste em favorecer a renovação do ensino da história nos ciclos primário, secundário e superior, ao baseá-la nas contribuições culturais da História Geral de África.
Os países membros da União Africana (UA) já se exprimiram a favor desta renovação, ao adoptar durante a Cimeira do seus chefes de Estado e de Governo em 2006 em Cartum (Sudão), a Segunda Década da Educação para África (2006-2015) e o Plano de Acção para a Década.
Os participantes vão abordar a elaboração dum programa comum de manuais de história para o continente africano e estudarão as possibilidades de elaboração dum guia pedagógico para a formação inicial e contínua dos ensinos, bem como a questão da parceria para a promoção deste projecto em África.
As recomendações saídas da reunião dos historiadores e formadores serão incluídas no dossier do Comité Científico para a Utilização Pedagógica da História Geral de África, uma estrutura responsável intelectual e cientificamente do projecto, que vai reunir-se de 18 a 20 de Março.
A elaboração, pela UNESCO em 1999, da História Geral de África escrita e publicada em oito volumes e em três línguas (francês, inglês e árabe) responde à necessidade de pôr em causa a leitura convencional da história do continente e "definir um passado preciso da sua história, da sua diversidade cultural e da sua contribuição para o progresso geral da Humanidade", sublinha um estudo da organização onusina.
No entanto, a História Geral de África permanece até agora inacessível ao grande público apesar da sua tradução em várias outras línguas (chinês, italiano, japonês, espanhol, coreano e portuguê) devido ao custo proibitivo da obra.
Por isso foi lançada duma segunda fase do projecto, que consiste em favorecer a renovação do ensino da história nos ciclos primário, secundário e superior, ao baseá-la nas contribuições culturais da História Geral de África.
Os países membros da União Africana (UA) já se exprimiram a favor desta renovação, ao adoptar durante a Cimeira do seus chefes de Estado e de Governo em 2006 em Cartum (Sudão), a Segunda Década da Educação para África (2006-2015) e o Plano de Acção para a Década.