PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNESCO condena assassinato de fotojornalista francesa na República Centroafricana
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, condenou "firmemente" o assassinato da jornalista-fotógrafa francesa, Camille Lepage, cujo corpo foi descoberto na província de Bouar, no oeste da República Centroafricana (RCA) dilacerada pela guerra civil.
«Condeno o assassinato de Camille Lepage cujo único desejo era mostrar à opinião pública a rumo reservado às pessoas marginalizadas», declarou Bokova num comunicado transmitido quinta-feira à PANA.
Apelou, por outro lado, às autoridades centroafricanas para fazerem o seu possível a fim de esclarecerem as circunstâncias da morte da jornalista francesa e julgarem os responsáveis por este ato.
Segundo a UNESCO, Camille Lepage, de 26 anos de idade, trabalhava por conta própria (freelance) como fotógrafa mas também para vários jornais, nomeadamente Le Parisien, Le Monde, Guardian, The Sunday Times e New York Times.
A vítima deslocou-se em 2012 ao Sudão do Sul antes de partir em setembro de 2013 para a RCA com o fito de cobrir acontecimentos.
Um comunicado divulgado pelo Governo francês menciona que o seu corpo foi descoberto por soldados franceses da operação Sangaris, durante uma patrulha efetuada na parte oeste do país.
O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) associou-se igualmente à série de condenações do assassinato da jornalista francesa prometendo uma punição aos seus autores.
«Em conformidade com o direito internacional, os jornalistas, os profissionais da imprensa e outras pessoas envolvidas em missões profissionais perigosas nas zonas de tensão, são em geral considerados como civis e devem por conseguinte ser tratados e protegidos como tal», lê-se num comunicado do CS da ONU divulgado quinta-feira em Nova Iorque.
O documento deplora, por outro lado, o ciclo infernal prevalecente na RCA e que provocou um número considerável de deslocados e de mortos.
O CS reitera, por unanimidade, o seu apoio à Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana (MISCA), à força francesa Sangaris e à da União Europeia (UE), e apelam a todas as partes para cooperarem plenamente», relatou o comunicado.
Desde a eclosão do conflito em março de 2013, logo depois do golpe de Estado contra o regime do então Presidente François Bozizé perpetrado pelos rebeldes da então rebelião Séléka, de confissão muçulmana, milhares de Centroafricanos morreram num conflito que finalmente tomou dimensões setárias e religiosas.
As violações dos direitos humanos foram assinaladas em ambas partes desavindas e estima-se atualmente em cerca de dois milhões e 200 mil o número de pessoas que precisam duma ajuda humanitária na RCA.
-0- PANA AA/VAO/BAD/IS/SOC/FK/DD 16maio2014
«Condeno o assassinato de Camille Lepage cujo único desejo era mostrar à opinião pública a rumo reservado às pessoas marginalizadas», declarou Bokova num comunicado transmitido quinta-feira à PANA.
Apelou, por outro lado, às autoridades centroafricanas para fazerem o seu possível a fim de esclarecerem as circunstâncias da morte da jornalista francesa e julgarem os responsáveis por este ato.
Segundo a UNESCO, Camille Lepage, de 26 anos de idade, trabalhava por conta própria (freelance) como fotógrafa mas também para vários jornais, nomeadamente Le Parisien, Le Monde, Guardian, The Sunday Times e New York Times.
A vítima deslocou-se em 2012 ao Sudão do Sul antes de partir em setembro de 2013 para a RCA com o fito de cobrir acontecimentos.
Um comunicado divulgado pelo Governo francês menciona que o seu corpo foi descoberto por soldados franceses da operação Sangaris, durante uma patrulha efetuada na parte oeste do país.
O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) associou-se igualmente à série de condenações do assassinato da jornalista francesa prometendo uma punição aos seus autores.
«Em conformidade com o direito internacional, os jornalistas, os profissionais da imprensa e outras pessoas envolvidas em missões profissionais perigosas nas zonas de tensão, são em geral considerados como civis e devem por conseguinte ser tratados e protegidos como tal», lê-se num comunicado do CS da ONU divulgado quinta-feira em Nova Iorque.
O documento deplora, por outro lado, o ciclo infernal prevalecente na RCA e que provocou um número considerável de deslocados e de mortos.
O CS reitera, por unanimidade, o seu apoio à Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana (MISCA), à força francesa Sangaris e à da União Europeia (UE), e apelam a todas as partes para cooperarem plenamente», relatou o comunicado.
Desde a eclosão do conflito em março de 2013, logo depois do golpe de Estado contra o regime do então Presidente François Bozizé perpetrado pelos rebeldes da então rebelião Séléka, de confissão muçulmana, milhares de Centroafricanos morreram num conflito que finalmente tomou dimensões setárias e religiosas.
As violações dos direitos humanos foram assinaladas em ambas partes desavindas e estima-se atualmente em cerca de dois milhões e 200 mil o número de pessoas que precisam duma ajuda humanitária na RCA.
-0- PANA AA/VAO/BAD/IS/SOC/FK/DD 16maio2014