PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNESCO advoga proteção de bens culturais no Mali
Paris, França (PANA) - A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, apelou terça-feira à comunidade internacional para tomar "todas as medidas necessárias" a fim de proteger os bens culturais do Mali, após novas destruições de mausoléus em Tombouctou (norte) pelos rebeldes islamitas, que ocupam esta cidade.
"Estou profundamente chocada pela obstinação com a qual novas destruições de mausoléus em Tombouctou foram perpetradas. Uma tal obstinação nestes tesouros inestimáveis da nossa humanidade é um crime contra o povo maliano, que consegue sempre dar prova duma grande tolerância para as diferentes práticas religiosas e espirituais", declarou Bokova.
Os rebeldes islamitas destruiram domingo último pelo menos três mausoléus situados em Tombouctou, incluindo o dos gêmeos Al Hasan e Al Houseyni, ambos santos muçulmanos.
A UNESCO comprometeu-se, ao lado do povo maliano, desde as primeiras destruições ocorridas nos mausoléus malianos em julho último, a enviar, a pedido da sua diretora-geral, duas missões de emergência para avaliar os danos no local.
No mesmo contexto, o Comité do Património Mundial adotou uma resolução que visa a criação dum fundo de emergência para a reabilitação e a salvaguarda de todos os bens culturais malianos.
No mês de julho último, os mesmos rebeldes islamitas demoliram sete dos dezasseis mausoléus da cidade e a porta da mesquita de Sidi Yahia (santo muçulmano) após ter profanado e incendiado dois meses antes um túmulo do erudito Sidi Mahmoud Ben Amar, um dos santos mais venerados pelos habitantes de Tombouctou.
Há cerca de oito meses, o norte do Mali está controlado por islamitas de Ansar Dine e do Movimento para a Unidade e Djihad na África Ocidental (MUJAO), dois grupos filiados no Al Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI).
-0- PANA BM/AAS/IBA/MAR/DD 26dez2012
"Estou profundamente chocada pela obstinação com a qual novas destruições de mausoléus em Tombouctou foram perpetradas. Uma tal obstinação nestes tesouros inestimáveis da nossa humanidade é um crime contra o povo maliano, que consegue sempre dar prova duma grande tolerância para as diferentes práticas religiosas e espirituais", declarou Bokova.
Os rebeldes islamitas destruiram domingo último pelo menos três mausoléus situados em Tombouctou, incluindo o dos gêmeos Al Hasan e Al Houseyni, ambos santos muçulmanos.
A UNESCO comprometeu-se, ao lado do povo maliano, desde as primeiras destruições ocorridas nos mausoléus malianos em julho último, a enviar, a pedido da sua diretora-geral, duas missões de emergência para avaliar os danos no local.
No mesmo contexto, o Comité do Património Mundial adotou uma resolução que visa a criação dum fundo de emergência para a reabilitação e a salvaguarda de todos os bens culturais malianos.
No mês de julho último, os mesmos rebeldes islamitas demoliram sete dos dezasseis mausoléus da cidade e a porta da mesquita de Sidi Yahia (santo muçulmano) após ter profanado e incendiado dois meses antes um túmulo do erudito Sidi Mahmoud Ben Amar, um dos santos mais venerados pelos habitantes de Tombouctou.
Há cerca de oito meses, o norte do Mali está controlado por islamitas de Ansar Dine e do Movimento para a Unidade e Djihad na África Ocidental (MUJAO), dois grupos filiados no Al Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI).
-0- PANA BM/AAS/IBA/MAR/DD 26dez2012
