PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunísia acolhe reunião de bancos centrais da Líbia
Tunis, Tunísia (PANA) - A Tunísia organiza esta próxima semana uma reunião dos governadores dos bancos centrais líbios de Trípoli (oeste) e Al-Bayda (leste), anunciou o diretor de Centro de informações do Banco Central Líbio, Issam el-Aouili.
Ele disse que a reunião visa uma inspeção internacional dos dois bancos centrais, sediados em Tripoli e em Bayda, numa iniciativa para "unificar o poder executivo".
O Conselho Presidencial líbio pediu ao Conselho de Segurança da ONU, em julho passado, a criação de uma comissão técnica internacional para rever todas as operações de importação e processamento realizadas pelos dois bancos centrais de Trípoli e Bayda.
A representante especial adjunta da ONU para os Assuntos Políticos, Stephanie Williams, está atualmente engajada numa intensa campanha sobre a situação na Líbia, particularmente no aspeto económico.
Em 29 de julho, ela encontrou-se com Sidiq al-Kabir, governador do Banco Central de Tripoli, para se inteirar dos últimos passos dados pelo Banco Central para realizar uma série de reformas económicas destinadas a mitigar os efeitos da crise económica na Líbia, refere o site da Missão da ONU na Líbia.
O chefe da Missão, Ghassan Salamé, disse em entrevista ao jornal tunisino ''Leaders'', em novembro de 2017, que a corrupção é susceptível de arrastar a economia da Líbia para o abismo, revelando a existência de um ''sistema económico'' que visa delapidar e saquear os recursos financeiros do país.
Ele alertou que, se a situação persistir, a Líbia estará financeiramente falida.
Vários observadores do cenário político na Líbia acreditam que a nomeação da Norte-americano Williams como assistente de Salamé tornará os Estados Unidos mais próximos dos assuntos internos, de segurança e políticos da Líbia, permitindo-lhes "redesenhar" os "acordos económicos num contexto de rivalidade europeia e tirar proveito dos recursos da Líbia.
-0- PANA YY/IN/BEH/IZ 26agosto201
Ele disse que a reunião visa uma inspeção internacional dos dois bancos centrais, sediados em Tripoli e em Bayda, numa iniciativa para "unificar o poder executivo".
O Conselho Presidencial líbio pediu ao Conselho de Segurança da ONU, em julho passado, a criação de uma comissão técnica internacional para rever todas as operações de importação e processamento realizadas pelos dois bancos centrais de Trípoli e Bayda.
A representante especial adjunta da ONU para os Assuntos Políticos, Stephanie Williams, está atualmente engajada numa intensa campanha sobre a situação na Líbia, particularmente no aspeto económico.
Em 29 de julho, ela encontrou-se com Sidiq al-Kabir, governador do Banco Central de Tripoli, para se inteirar dos últimos passos dados pelo Banco Central para realizar uma série de reformas económicas destinadas a mitigar os efeitos da crise económica na Líbia, refere o site da Missão da ONU na Líbia.
O chefe da Missão, Ghassan Salamé, disse em entrevista ao jornal tunisino ''Leaders'', em novembro de 2017, que a corrupção é susceptível de arrastar a economia da Líbia para o abismo, revelando a existência de um ''sistema económico'' que visa delapidar e saquear os recursos financeiros do país.
Ele alertou que, se a situação persistir, a Líbia estará financeiramente falida.
Vários observadores do cenário político na Líbia acreditam que a nomeação da Norte-americano Williams como assistente de Salamé tornará os Estados Unidos mais próximos dos assuntos internos, de segurança e políticos da Líbia, permitindo-lhes "redesenhar" os "acordos económicos num contexto de rivalidade europeia e tirar proveito dos recursos da Líbia.
-0- PANA YY/IN/BEH/IZ 26agosto201