PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tensão continua a subir na Côte d'Ivoire
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) – A tensão mantém-se viva na Côte d'Ivoire desde os últimos confrontos sangrentos do fim de semana passado em Abidjan e em várias cidades do interior, constatou a PANA no local.
Na comuna de Treichville, à rua 12, altamante movimentada devido a atividades comerciais intensas, dava a aparência de uma cidade morta esta terça-feira de manhã.
As lojas mantiveram-se encerradas e as ruas desertas, exceto pequenos grupos de amigos formados aqui e acolá certamente para comentar a atualidade nacional.
No bairro de negócios, em Plateau, a constatação é idêntica, nomeadamente na rua do comércio onde as lojas e os armazéns estiveram fechados no início da tarde.
Apenas em torno dos bancos abertos para pagar os salários dos funcionários se mobilizavam várias pessoas, provocando engarrafamentos.
Os funcionários foram convidados pelo Governo do Presidente cessante, Laurent Gbagbo, a receber os seus salários de fevereiro em novos bancos onde novas contas lhes foram abertas após o encerramento de cerca de 14 dos 20 bancos que operam na Côte d'Ivoire.
Os confrontos muito mortíferos foram retomados sábado no bairro de Abobo em Abidjan, considerado como favorável ao Presidente « eleito », Alassane Ouattara, em Koumassi e nalguns pontos de Yopougon.
As Mulheres Patriotas, associação feminina próxima do Presidente cessante, entraram também na dança e iniciaram segunda-feira uma série de manifestações para reclamar pela retirada da Operação das Nações Unidas da Côte d'Ivoire (ONUCI).
Esta terça-feira de manhã, elas retomaram as suas manifestações em Riviera 3, um bairro da comuna de Cocody, não longe do Hotel du Golf onde se instalaram Ouattara e a sua equipa, desde a segunda volta das eleições presidenciais que ele venceu na óptica da Comissão Eleitoral Independente (CEI) e da comunidade internacional.
Gbagbo proclama-se igualmente eleito com base em resultados do Conselho Constitucional.
O espetro duma guerra civil paira sobre a Côte d'Ivoire, segundo observadores.
-0- PANA GB/AAS/FK/IZ 01março2011
Na comuna de Treichville, à rua 12, altamante movimentada devido a atividades comerciais intensas, dava a aparência de uma cidade morta esta terça-feira de manhã.
As lojas mantiveram-se encerradas e as ruas desertas, exceto pequenos grupos de amigos formados aqui e acolá certamente para comentar a atualidade nacional.
No bairro de negócios, em Plateau, a constatação é idêntica, nomeadamente na rua do comércio onde as lojas e os armazéns estiveram fechados no início da tarde.
Apenas em torno dos bancos abertos para pagar os salários dos funcionários se mobilizavam várias pessoas, provocando engarrafamentos.
Os funcionários foram convidados pelo Governo do Presidente cessante, Laurent Gbagbo, a receber os seus salários de fevereiro em novos bancos onde novas contas lhes foram abertas após o encerramento de cerca de 14 dos 20 bancos que operam na Côte d'Ivoire.
Os confrontos muito mortíferos foram retomados sábado no bairro de Abobo em Abidjan, considerado como favorável ao Presidente « eleito », Alassane Ouattara, em Koumassi e nalguns pontos de Yopougon.
As Mulheres Patriotas, associação feminina próxima do Presidente cessante, entraram também na dança e iniciaram segunda-feira uma série de manifestações para reclamar pela retirada da Operação das Nações Unidas da Côte d'Ivoire (ONUCI).
Esta terça-feira de manhã, elas retomaram as suas manifestações em Riviera 3, um bairro da comuna de Cocody, não longe do Hotel du Golf onde se instalaram Ouattara e a sua equipa, desde a segunda volta das eleições presidenciais que ele venceu na óptica da Comissão Eleitoral Independente (CEI) e da comunidade internacional.
Gbagbo proclama-se igualmente eleito com base em resultados do Conselho Constitucional.
O espetro duma guerra civil paira sobre a Côte d'Ivoire, segundo observadores.
-0- PANA GB/AAS/FK/IZ 01março2011