Agência Panafricana de Notícias

Sudão contesta inclusão por Washington na lista de violadores de liberdades religiosas

Cartum, Sudão (PANA) - O Sudão deplorou a declaração dos Estados Unidos que o incluiu na lista dos países "particularmente preocupantes" em matéria de liberdades religiosas.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira pela Agência Sudanesa de Notícias (SUNA), o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Sudão rejeita as acusações do Departamento de Estado americano segundo as quais o Governo sudanês viola as liberdades religiosas.

O Ministério cita testemunhos de personalidades internacionais, incluindo o arcebispo de Canterbury e figuras religiosas da União Europeia, dos Estados Unidos e da Etiópia, que visitaram o Sudão e "testemunharam que os direitos e rituais religiosos são respeitados no país".

O Ministério exorta o Departamento de Estado americano a reconsiderar o seu anúncio e a tratar equitativamente o Sudão, "que acolheu milhões de refugiados sem questionar a sua fé e sem os impedir de praticar os seus ritos religiosos".

Cita também a existência no Sudão de 844 igrejas que geram 319 instituições educativas e 173 centros culturais e centros de saúde.

O ministro sudanês dos Negócios Estrangeiros declarou-se pronto para discutir esta questão com o seu homólogo americano para esclarecer a posição do Sudão relativa às liberdades religiosas.

-0- PANA MO/MA/NFB/JSG/MAR/IZ 08jan2018