PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Seif al-Islam Kadafi julgado em Tribunal líbio
Tripoli, Líbia (PANA) - O Tribunal Penal de Zentan (cerca de 175 quilómetros a sudoeste de Tripoli) organizou quinta-feira a sua primeira sessão para julgar Seif al-Islam Kadafi, filho do antigo líder líbio Muamar Kadafi, por "atentado contra a segurança do Estado" e por "cumplicidade com uma delegação do Tribunal Penal Internacional" (TPI) que lhe visitou em junho de 2012.
O porta-voz oficial do Procurador-Geral líbio, Tah al-Bear, revelou à imprensa que o réu é acusado de atentado à segurança do Estado, de tentativa de fuga e de ter "manchado a bandeira líbia".
Ele precisou que o julgamento foi adiado para 2 de maio de 2013 até Seif al-Islam encontrar um advogado para o defender.
Ele indicou que o julgamento de Seif al-Islam diante do Tribunal Penal de Zentaan não tem relação com as principais acusações contra ele que, segundo ele, serão objeto dum outro processo cuja a data não precisou.
É a primeira vez que o filho de Kadafi se apresenta diante dum tribunal líbio em Zentan, o que demostra que os responsáveis locais e os dirigentes ex-rebeldes da cidade, uma das primeiras cidades a se revoltar contra o antigo regime, não desejam transferí-lo para o pôr à disposição dos aparelhos oficiais do Estado em Tripoli para o julgar pelos "crimes cometidos contra os Líbios" ligados à insurreição de 17 de fevereiro na base da destituição do antigo regime.
A Líbia e o Tribunal Penal Internacional (TPI) desejam julgar Seif al-Islam e o ex-chefe dos Serviços de Informações líbias, Abdalah el-Senoussi, extraditado em setembro pela Mauritânia.
O TPI lançou mandados de captura contra Kadafi, que foi preso e morto em Sirtes, a sua cidade natal, a 20 de outubro de 2011, bem como contra o seu filho, Seif al-Islam, e o ex-chefe dos Serviços de Informações, Abdalaha el-Senoussi.
O Tribunal Penal de Zentan acusou a delegação do TPI e Seif al-Islam de "atentado contra a segurança do Estado" pela tentativa de troca de documentos.
A equipa do TPI, composta por quatro pessoas, foi presa a 7 de junho depois duma visita que ela efetuou a Seif al-Islam Kadafi, que está preso em Zentan desde novembro passado. Ela foi libertada em inícios de julho.
As autoridades líbias acusam a advogada de Seif al-Islam, a Australiana Melanda Taylor, de ter levado com ela, durante a sua visita, uma caneta com câmara e uma mensagem codificada de Mohamed Ismael, um dos mais próximos colaboradores do filho de Kadafi, igualmente sob mandado de captura lançado pela Líbia.
-0- PANA AD/IN/TBM/IBA/MAR/TON 18jan2013
O porta-voz oficial do Procurador-Geral líbio, Tah al-Bear, revelou à imprensa que o réu é acusado de atentado à segurança do Estado, de tentativa de fuga e de ter "manchado a bandeira líbia".
Ele precisou que o julgamento foi adiado para 2 de maio de 2013 até Seif al-Islam encontrar um advogado para o defender.
Ele indicou que o julgamento de Seif al-Islam diante do Tribunal Penal de Zentaan não tem relação com as principais acusações contra ele que, segundo ele, serão objeto dum outro processo cuja a data não precisou.
É a primeira vez que o filho de Kadafi se apresenta diante dum tribunal líbio em Zentan, o que demostra que os responsáveis locais e os dirigentes ex-rebeldes da cidade, uma das primeiras cidades a se revoltar contra o antigo regime, não desejam transferí-lo para o pôr à disposição dos aparelhos oficiais do Estado em Tripoli para o julgar pelos "crimes cometidos contra os Líbios" ligados à insurreição de 17 de fevereiro na base da destituição do antigo regime.
A Líbia e o Tribunal Penal Internacional (TPI) desejam julgar Seif al-Islam e o ex-chefe dos Serviços de Informações líbias, Abdalah el-Senoussi, extraditado em setembro pela Mauritânia.
O TPI lançou mandados de captura contra Kadafi, que foi preso e morto em Sirtes, a sua cidade natal, a 20 de outubro de 2011, bem como contra o seu filho, Seif al-Islam, e o ex-chefe dos Serviços de Informações, Abdalaha el-Senoussi.
O Tribunal Penal de Zentan acusou a delegação do TPI e Seif al-Islam de "atentado contra a segurança do Estado" pela tentativa de troca de documentos.
A equipa do TPI, composta por quatro pessoas, foi presa a 7 de junho depois duma visita que ela efetuou a Seif al-Islam Kadafi, que está preso em Zentan desde novembro passado. Ela foi libertada em inícios de julho.
As autoridades líbias acusam a advogada de Seif al-Islam, a Australiana Melanda Taylor, de ter levado com ela, durante a sua visita, uma caneta com câmara e uma mensagem codificada de Mohamed Ismael, um dos mais próximos colaboradores do filho de Kadafi, igualmente sob mandado de captura lançado pela Líbia.
-0- PANA AD/IN/TBM/IBA/MAR/TON 18jan2013