PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário-Geral da ONU envia Obsanjo para apoiar transição na Libéria
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, anunciou ter enviado o antigo Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, para apoiar a transferência do poder na Libéria na sequência das últimas eleições democráticas no país.
"O Secretário-Geral espera que a vontade do eleitorado liberiano seja respeitada e que a transição política seja transparente e decorra nos prazos previstos pela Constituição", declarou o seu porta-voz num comunicado.
Segundo a nota, Guterres congratulou-se com o desfecho das eleições presidenciais na Libéria e orientou Obasanjo, enquanto membro do seu Conselho Consultivo de Alto Nível sobre mediação, a ficar em Monróvia, a capital do país, de 28 a 30 de dezembro de 2017.
Os Liberianos votaram terça-feira para a segunda volta das eleições presidenciais disputada pelo Vice-Presidente Joseph Boakai e por Goerge Weah, homem político e antiga estrela do futebol.
A primeira volta das eleições neste país da África Ocidental decorreu em outubro passado. A segunda volta estava inicialmente prevista para novembro, mas foi adiada devido a alegações de irregularidades por um terceiro candidato.
Falando durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro deste ano, a Presidente cessante, Elleh Johnson Sirleaf, primeira mulher eleita à frente dum país africano, declarou que estas eleições marcam "um curso irreversível" para a democracia no país.
Sirleaf assumiu as suas funções como chefe de Estado da Libéria, em 2006, pondo termo a uma guerra civil que eclodiu sob a direção do seu antecessor, Charles Taylor.
Obasanjo é um dos 18 líderes mundiais, altos responsáveis e peritos do Conselho de Alto Nível criado no início deste ano para aconselhar o Secretário-Geral da ONU sobre a mediação e apoiar os seus esforços no mundo inteiro.
O antigo Presidente da Nigéria participou nos esforços de mediação em Angola, Burundi, Moçambique, Namíbia e África do Sul.
O Conselho de Alto Nível faz parte da promessa feita pelo Secretário-Geral à ONU de lançar-se numa "onda de diplomacia para a paz".
A ideia, segundo Tarja Halonen, antiga Presidente da Finlândia e igualmente membro do Conselho, é prevenir as guerras "pela construção de uma paz híbrida".
-0- PANA AR/MTA/BEH/SOC/MAR/IZ 28dez2017
"O Secretário-Geral espera que a vontade do eleitorado liberiano seja respeitada e que a transição política seja transparente e decorra nos prazos previstos pela Constituição", declarou o seu porta-voz num comunicado.
Segundo a nota, Guterres congratulou-se com o desfecho das eleições presidenciais na Libéria e orientou Obasanjo, enquanto membro do seu Conselho Consultivo de Alto Nível sobre mediação, a ficar em Monróvia, a capital do país, de 28 a 30 de dezembro de 2017.
Os Liberianos votaram terça-feira para a segunda volta das eleições presidenciais disputada pelo Vice-Presidente Joseph Boakai e por Goerge Weah, homem político e antiga estrela do futebol.
A primeira volta das eleições neste país da África Ocidental decorreu em outubro passado. A segunda volta estava inicialmente prevista para novembro, mas foi adiada devido a alegações de irregularidades por um terceiro candidato.
Falando durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro deste ano, a Presidente cessante, Elleh Johnson Sirleaf, primeira mulher eleita à frente dum país africano, declarou que estas eleições marcam "um curso irreversível" para a democracia no país.
Sirleaf assumiu as suas funções como chefe de Estado da Libéria, em 2006, pondo termo a uma guerra civil que eclodiu sob a direção do seu antecessor, Charles Taylor.
Obasanjo é um dos 18 líderes mundiais, altos responsáveis e peritos do Conselho de Alto Nível criado no início deste ano para aconselhar o Secretário-Geral da ONU sobre a mediação e apoiar os seus esforços no mundo inteiro.
O antigo Presidente da Nigéria participou nos esforços de mediação em Angola, Burundi, Moçambique, Namíbia e África do Sul.
O Conselho de Alto Nível faz parte da promessa feita pelo Secretário-Geral à ONU de lançar-se numa "onda de diplomacia para a paz".
A ideia, segundo Tarja Halonen, antiga Presidente da Finlândia e igualmente membro do Conselho, é prevenir as guerras "pela construção de uma paz híbrida".
-0- PANA AR/MTA/BEH/SOC/MAR/IZ 28dez2017