PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Requisição civil põe fim à greve de estivadores em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde decretou a requisição civil dos estivadores do Porto da Praia, que começaram, a 27 de agosto passado, uma greve por tempo indeterminado, apurou a PANA esta quinta-feira, na cidade da Praia de fonte oficial.
Os estivadores entraram em greve depois de não terem visto satisfeitas pela empresa que gere os portos cabo-verdianos (ENAPOR) as reivindicações apresentadas por um dos sindicatos da classe.
A portaria que decreta a requisição civil dos grevistas foi assinada pelos titulares dos Ministérios da Infraestruturas e Economia Marítima e da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos.
Ela justifica a medida governamental pela “necessidade de evitar roturas de produtos básicos e combustíveis nas ilhas, cujo transbordo é feito na Cidade da Praia”.
O Governo justificou ainda a requisição civil de 84 trabalhadores grevistas pela "obstinada atitude de desobediência à lei" por parte do Sindicato da Indústria, Agricultura, Comércio e Serviços Afins (SIACSA), que decretou a greve, ao não garantir o cumprimento dos serviços mínimos durante a paralisação que durava há 10 dias.
Entretanto, os estivadores do Porto da Praia, que regista o maior movimento de cargas no arquipélago, decidiram suspender a greve, iniciada a 27 de agosto, após o Governo cabo-verdiano ter decretado na quarta-feira à noite uma requisição civil.
O anúncio da suspensão da paralisação foi feito pelo presidente do SIACSA, Gilberto Lima, que vinha liderando a greve, e que considerou injusta a lei da requisição civil, já que, na sua perspetiva, põe em causa a luta sindical em Cabo Verde.
"Suspendemos imediatamente a greve após o anúncio da requisição civil. É uma afronta para os estivadores, porque esta lei é uma lei selvagem que não ajuda o poder reivindicativo da classe trabalhadora em Cabo Verde", disse.
Gilberto Lima ameaçou, entretanto, que os trabalhadores do Porto da Praia podem voltar a entrar em greve, caso as suas reivindicações não forem satisfeitas pela ENAPOR.
As reivindicações dos estivadores do Porto da Praia prendem-se com a atualização dos subsídios de férias e de Natal, a adoção de um regime do subsídio de turnos e também com a afetação dos trabalhadores da classe a todos os navios que operam na infraestrutura portuária da capital cabo-verdiana.
-0- PANA CS/IZ 06set2012
Os estivadores entraram em greve depois de não terem visto satisfeitas pela empresa que gere os portos cabo-verdianos (ENAPOR) as reivindicações apresentadas por um dos sindicatos da classe.
A portaria que decreta a requisição civil dos grevistas foi assinada pelos titulares dos Ministérios da Infraestruturas e Economia Marítima e da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos.
Ela justifica a medida governamental pela “necessidade de evitar roturas de produtos básicos e combustíveis nas ilhas, cujo transbordo é feito na Cidade da Praia”.
O Governo justificou ainda a requisição civil de 84 trabalhadores grevistas pela "obstinada atitude de desobediência à lei" por parte do Sindicato da Indústria, Agricultura, Comércio e Serviços Afins (SIACSA), que decretou a greve, ao não garantir o cumprimento dos serviços mínimos durante a paralisação que durava há 10 dias.
Entretanto, os estivadores do Porto da Praia, que regista o maior movimento de cargas no arquipélago, decidiram suspender a greve, iniciada a 27 de agosto, após o Governo cabo-verdiano ter decretado na quarta-feira à noite uma requisição civil.
O anúncio da suspensão da paralisação foi feito pelo presidente do SIACSA, Gilberto Lima, que vinha liderando a greve, e que considerou injusta a lei da requisição civil, já que, na sua perspetiva, põe em causa a luta sindical em Cabo Verde.
"Suspendemos imediatamente a greve após o anúncio da requisição civil. É uma afronta para os estivadores, porque esta lei é uma lei selvagem que não ajuda o poder reivindicativo da classe trabalhadora em Cabo Verde", disse.
Gilberto Lima ameaçou, entretanto, que os trabalhadores do Porto da Praia podem voltar a entrar em greve, caso as suas reivindicações não forem satisfeitas pela ENAPOR.
As reivindicações dos estivadores do Porto da Praia prendem-se com a atualização dos subsídios de férias e de Natal, a adoção de um regime do subsídio de turnos e também com a afetação dos trabalhadores da classe a todos os navios que operam na infraestrutura portuária da capital cabo-verdiana.
-0- PANA CS/IZ 06set2012