PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente tunisino insta jihadistas a deporem armas na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - O Presidente tunisino, Moncef Marzouki, apelou terça-feira aos jihadistas (islamitas) radicais escondidos em montanhas para deporem as armas oferecendo-lhe a oportunidade de beneficiarem duma amnistia e reintegrarem a sociedade.
Marzouki fez esta proposta durante uma visita a Jebel Chaambi, o mais alto maciço montanhoso na Tunísia (mais de mil e 500 metros) situado na fronteira argelina.
Contudo, frisou que a sua proposta, que lembra a tomada na Argélia no quadro da "reconciliação nacional" e defendida pelo Presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, "não abrange os que mataram Tunisinos e cujas mãos são manchadas com sangue".
"Lanço esta mensagem a todos os que foram induzidos em erro e cujas mãos não são ensanguetadas. É portanto para os que não mataram Tunisinos que a porta da esperança e do arrependimento está aberta", declarou o estadista tunisino.
Diante de oficiais e de soldados destacados na Montanha Chaambi declarada recentemente zona militar encerrada, ele considerou "absurda" a guerra contra o Estado e o povo tunisino.
"Vocês combatem um inimigo imaginário e não morrem como mártires porque o povo vos rejeita", lançou Marzouki.
Há mais de um ano, o Exército tunisino persegue um grupo de cerca de 30 supostos terroristas, incluindo Tunisinos e Argelinos, ligados a Al Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI), segundo as autoridades.
Cerca de 15 militares e guardas nacionais morreram durante esta perseguição na explosão de minas antipessoal ou numa emboscada que fez oito mortos, entre os quais degolados, pelos terroristas.
Marzouki precisou que a amnistia proposta aos arrependidos fora decidida durante a última reunião do Conselho Superior de Segurança, e que leis serão adotadas neste sentido.
-0- PANA BB/AAS/IBA/MAR/DD 08maio2014
Marzouki fez esta proposta durante uma visita a Jebel Chaambi, o mais alto maciço montanhoso na Tunísia (mais de mil e 500 metros) situado na fronteira argelina.
Contudo, frisou que a sua proposta, que lembra a tomada na Argélia no quadro da "reconciliação nacional" e defendida pelo Presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, "não abrange os que mataram Tunisinos e cujas mãos são manchadas com sangue".
"Lanço esta mensagem a todos os que foram induzidos em erro e cujas mãos não são ensanguetadas. É portanto para os que não mataram Tunisinos que a porta da esperança e do arrependimento está aberta", declarou o estadista tunisino.
Diante de oficiais e de soldados destacados na Montanha Chaambi declarada recentemente zona militar encerrada, ele considerou "absurda" a guerra contra o Estado e o povo tunisino.
"Vocês combatem um inimigo imaginário e não morrem como mártires porque o povo vos rejeita", lançou Marzouki.
Há mais de um ano, o Exército tunisino persegue um grupo de cerca de 30 supostos terroristas, incluindo Tunisinos e Argelinos, ligados a Al Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI), segundo as autoridades.
Cerca de 15 militares e guardas nacionais morreram durante esta perseguição na explosão de minas antipessoal ou numa emboscada que fez oito mortos, entre os quais degolados, pelos terroristas.
Marzouki precisou que a amnistia proposta aos arrependidos fora decidida durante a última reunião do Conselho Superior de Segurança, e que leis serão adotadas neste sentido.
-0- PANA BB/AAS/IBA/MAR/DD 08maio2014