PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido islamita mauritano denuncia ação de França no Mali
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – A Mobilização Nacional para a Reforma e Desenvolvimento (RNRD-Tawassoul), membro do movimento islamita moderado na Mauritânia, denuncia a intervenção militar de França do norte do Mali e a considera como uma “iniciativa de reconquista colonial do Mali", indica uma declaração divulgada quarta-feira.
Este partido da oposição mauritana imputa ao Governo francês a responsabilidade pela "destituição do regime democrático" do Presidente Amadou Toumani Touré, seguida da ocupação do norte do Mali por grupúsculos extremistas terroristas que se dedicam a diversas formas de tráfico.
A RNRD lembra « a marginalização » das populações tuaregues do norte do Mali sob os diferentes regimes que dirigiram o Mali desde a independência, a proximidade geográfica e humana entre o Mali e a Mauritânia (dois mil 200 quilómetros de fronteiras comuns), os interesses comuns e os laços estreitos em matéria de segurança e estabilidade entre os dois países, acusando França de ter « provocado a crise atual no norte do Mali ».
Em resposta a um apelo do Governo de Transição do Mali, França lançou sexta-feira última a operação militar « Serval » para ajudar a reconquistar o norte deste país ocupado há mais de nove meses por grupúsculos terroristas islamitas aliados à Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
Os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciaram igualmente o envio nos próximos dias de tropas ao lado do Exército maliano.
-0- PANA SAS/TBM/FK/TON 17jan2013
Este partido da oposição mauritana imputa ao Governo francês a responsabilidade pela "destituição do regime democrático" do Presidente Amadou Toumani Touré, seguida da ocupação do norte do Mali por grupúsculos extremistas terroristas que se dedicam a diversas formas de tráfico.
A RNRD lembra « a marginalização » das populações tuaregues do norte do Mali sob os diferentes regimes que dirigiram o Mali desde a independência, a proximidade geográfica e humana entre o Mali e a Mauritânia (dois mil 200 quilómetros de fronteiras comuns), os interesses comuns e os laços estreitos em matéria de segurança e estabilidade entre os dois países, acusando França de ter « provocado a crise atual no norte do Mali ».
Em resposta a um apelo do Governo de Transição do Mali, França lançou sexta-feira última a operação militar « Serval » para ajudar a reconquistar o norte deste país ocupado há mais de nove meses por grupúsculos terroristas islamitas aliados à Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
Os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciaram igualmente o envio nos próximos dias de tropas ao lado do Exército maliano.
-0- PANA SAS/TBM/FK/TON 17jan2013