PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países africanos pedem assento permanente nas Nações Unidas
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Benin, o Burkina Faso e a Mauritânia pediram quarta-feira o alargamento do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para África ter um assento permanente e ocupar o lugar que merece no seio da organização mundial.
Os três países exprimiram igualmente a sua adesão à mediação como meio para prevenir crises, e saudaram o papel de líder da Assembleia Geral da ONU que foi o tema principal do debate geral deste ano.
« As negociações sobre a reforma do Conselho (de Segurança) devem ser intensificadas com a adoção dum calendário preciso para a sua conclusão », declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Benin, Nassirou Bako-Arifari.
Falando diante da 66ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, ele propôs o ano 2015 como prazo para dar a África um assento permanente no Conselho de Segurança.
« É tempo de pôr termo a esta injustiça intolerável que exclui todo o continente africano », declarou Bako-Arifari.
Ele apelou para o reforço das capacidades operacionais da ONU e das organizações regionais para fazer face às múltiplas crises no mundo.
« A nível mundial, cremos nas virtudes do multilateralismo. É por isso que ainda necessitamos da ONU à qual devemos confiar um papel mais decisivo na governação mundial”, acrescentou o ministro beninense.
Bako-Arifari apelou igualmente para a ajuda internacional com vista a lutar contra a pirataria que se intensificou ao largo das costas do Benin, no Golfo de Guiné.
Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Burkina Faso, Djibril Yipene Bassole, afirmou que o seu país faz há mais de uma década esforços para reformar a ONU « para lhe permitir conformar-se às exigências dum mundo que está em plena mutação ».
« Para o Burkina Faso, a reforma deve tomar em conta os interesses de todos os países membros e aumentar a eficácia da nossa organização no tratamento da paz e da segurança, da estabilidade e do desenvolvimento em todas as partes do mundo », acrescentou.
Ele sublinhou o papel do Presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré, na resolução das crises na Guiné, na Côte d’Ivoire e no Togo.
Pronunciando-se igualmente diante da Assembleia Geral da ONU, o ministro mauritano dos Negócios Estrangeiros, Hamady Ould Hamady, apelou para uma reforma do Conselho de Segurança da ONU para atribuir a África um assento permanente.
« O Conselho de Segurança deve refletir verdadeiramente a vontade de toda a comunidade internacional », declarou.
-0- PANA AA/VAO/ASA/AAS/SOC/MAR/IZ 29set2011
Os três países exprimiram igualmente a sua adesão à mediação como meio para prevenir crises, e saudaram o papel de líder da Assembleia Geral da ONU que foi o tema principal do debate geral deste ano.
« As negociações sobre a reforma do Conselho (de Segurança) devem ser intensificadas com a adoção dum calendário preciso para a sua conclusão », declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Benin, Nassirou Bako-Arifari.
Falando diante da 66ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, ele propôs o ano 2015 como prazo para dar a África um assento permanente no Conselho de Segurança.
« É tempo de pôr termo a esta injustiça intolerável que exclui todo o continente africano », declarou Bako-Arifari.
Ele apelou para o reforço das capacidades operacionais da ONU e das organizações regionais para fazer face às múltiplas crises no mundo.
« A nível mundial, cremos nas virtudes do multilateralismo. É por isso que ainda necessitamos da ONU à qual devemos confiar um papel mais decisivo na governação mundial”, acrescentou o ministro beninense.
Bako-Arifari apelou igualmente para a ajuda internacional com vista a lutar contra a pirataria que se intensificou ao largo das costas do Benin, no Golfo de Guiné.
Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Burkina Faso, Djibril Yipene Bassole, afirmou que o seu país faz há mais de uma década esforços para reformar a ONU « para lhe permitir conformar-se às exigências dum mundo que está em plena mutação ».
« Para o Burkina Faso, a reforma deve tomar em conta os interesses de todos os países membros e aumentar a eficácia da nossa organização no tratamento da paz e da segurança, da estabilidade e do desenvolvimento em todas as partes do mundo », acrescentou.
Ele sublinhou o papel do Presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré, na resolução das crises na Guiné, na Côte d’Ivoire e no Togo.
Pronunciando-se igualmente diante da Assembleia Geral da ONU, o ministro mauritano dos Negócios Estrangeiros, Hamady Ould Hamady, apelou para uma reforma do Conselho de Segurança da ONU para atribuir a África um assento permanente.
« O Conselho de Segurança deve refletir verdadeiramente a vontade de toda a comunidade internacional », declarou.
-0- PANA AA/VAO/ASA/AAS/SOC/MAR/IZ 29set2011