PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição denuncia decisão judicial sobre apostasia no Sudão
Cartum, Sudão (PANA) - Um partido da oposição islamita sudanês surpreendeu, terça-feira, os observadores ao criticar a decisão sobre a apostasia tomada por um tribunal do país contra uma mulher por ela ter trocado de fé religiosa do Islão para o Cristianismo.
O secretário político do Partido do Congresso Popular, Kamal Omar, afirmou que o seu partido político islamita, inicialmente denominado "Muslim Brother Followers", denunciou o julgamento e a pena de morte contra Mariam Ibrahim, declarando que esta decisão fez voltar o Sudão à época dos talibãs.
Kamal Omar disse que o seu partido, dirigido pelo célebre islamita sudanês Dr. Hassan Turabi, é "contra o julgamento e a decisão do tribunal".
Falando durante uma sessão de formação para jornalistas locais, nas instalações do British Council em Cartum, Kamal Omar declarou que o julgamento e a decisão "mancharam" a reputação do Sudão e fizeram mais mal ao Islão.
Mariam Ibrahim, que estava grávida na altura do seu julgamento no mês passado, deu à luz mais tarde a uma menina numa clínica da prisão. Os seus advogados fizeram apelo da decisão judicial no início deste mês e o Tribunal Supremo está a analisar os argumentos legais evocados pela defesa.
Kamal Omar sublinhou que o julgamento viola a Constituição interina do Sudão de 2005, que estipula a liberdade de expressão e de culto e como tal anula qualquer outra lei.
Ele insistiu que o líder do seu partido, Dr. Hassan Turabi, afirmou há muito tempo que não há apostasia no Islão e que as pessoas são livres de escolher a sua fé religiosa e não devem ser forçadas a mudá-la.
-0- PANA MO/VAO/MTA/IS/MA/TON 17juin2014
O secretário político do Partido do Congresso Popular, Kamal Omar, afirmou que o seu partido político islamita, inicialmente denominado "Muslim Brother Followers", denunciou o julgamento e a pena de morte contra Mariam Ibrahim, declarando que esta decisão fez voltar o Sudão à época dos talibãs.
Kamal Omar disse que o seu partido, dirigido pelo célebre islamita sudanês Dr. Hassan Turabi, é "contra o julgamento e a decisão do tribunal".
Falando durante uma sessão de formação para jornalistas locais, nas instalações do British Council em Cartum, Kamal Omar declarou que o julgamento e a decisão "mancharam" a reputação do Sudão e fizeram mais mal ao Islão.
Mariam Ibrahim, que estava grávida na altura do seu julgamento no mês passado, deu à luz mais tarde a uma menina numa clínica da prisão. Os seus advogados fizeram apelo da decisão judicial no início deste mês e o Tribunal Supremo está a analisar os argumentos legais evocados pela defesa.
Kamal Omar sublinhou que o julgamento viola a Constituição interina do Sudão de 2005, que estipula a liberdade de expressão e de culto e como tal anula qualquer outra lei.
Ele insistiu que o líder do seu partido, Dr. Hassan Turabi, afirmou há muito tempo que não há apostasia no Islão e que as pessoas são livres de escolher a sua fé religiosa e não devem ser forçadas a mudá-la.
-0- PANA MO/VAO/MTA/IS/MA/TON 17juin2014