Ministro sul-africano da Justiça nega liberdade condicional a assassino de Chris Hani

Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O ministro sul-africano da Justiça, Michael Masutha, negou esta sexta-feira a liberdade condicional de Janusz Walus, que quase provocou uma guerra racial na África do Sul ao assassinar o líder do Partido Comunista, Chris Hani.

« Eu acho que a liberdade condicional não é recomendável, neste estádio para este recluso, e o seu pedido não foi, por conseguinte, aprovado », declarou Mashute à imprensa, em Pretória, nas vésperas das primeiras eleições democráticas da história deste país da África Austral.

Mashute diz ter recebido o relatório psicológico de Walus que revela que "ele continua a não ter remorsos pela morte de Hani e insiste que tudo foi por motivação política".

Walus, um imigrante polaco, e o político extremista Clive Derby-Lewis foram condenados à pena de morte pelo assassinato de Chris Hani diante do seu domicílio, em Boksburgo, perto de Joanesburgo, a 10 de abril de 1993.

O Tribunal descobriu que Walus disparou os tiros mortais e que Derby-Mewis lhe forneceu a arma.

-0- PANA CU/MA/NFB/JSG/FK/IZ 17nov2017