PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia e Mali assinam acordo de segurança
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - A Mauritânia e o Mali decidiram, domingo à tarde, reforçar a sua cooperação em matéria militar e de segurança, revela um comunicado conjunto emitido no termo de uma visita de Estado de três dias à Mauritânia do Presidente maliano, Ibrahima Boubacar Keita.
Para o efeito, serão organizadas reuniões periódicas entre os dois países, através das Forças Armadas e de segurança, para uma troca regular de informações, no quadro de uma concertação estreita e constante entre os seus Estados-Maiores, precisa o comunicado.
Nouakchott e Bamako decidiram igualmente não tolerar nos seus territórios respetivos a presença de nenhum grupo armado ou terrorista, potencialmente desestabilizador para um ou outro país.
A Mauritânia e o Mali partilham dois milhares de quilómetros de fronteira comum, numa ampla sub-região sahelo-sariana a braços com o terrorismo islamita e diversas atividades reveladoras do crime transnacional.
Em 2012, o norte do Mali foi ocupado durante nove meses por grupos narcoterroristas aliados à Al Qaeda para o Magrebe Islâmico (AQMI) que foram repelidos graças a uma intervenção francesa com o apoio dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e do Tchad, sem a participação da Mauritânia.
O conflito do norte do Mali foi desencadeado pelo Movimento Nacional de Libertação do Azawad (MNLA) do qual uma boa parte da vertente política está atualmente refugiada em Nouakchott, capital mauritana.
Este movimento tuaregue foi repelido do norte do Mali depois da proclamação da sua independência por grupos djihadistas.
-0- PANA SAS/IS/TBM/MAR/IZ 13jan2014
Para o efeito, serão organizadas reuniões periódicas entre os dois países, através das Forças Armadas e de segurança, para uma troca regular de informações, no quadro de uma concertação estreita e constante entre os seus Estados-Maiores, precisa o comunicado.
Nouakchott e Bamako decidiram igualmente não tolerar nos seus territórios respetivos a presença de nenhum grupo armado ou terrorista, potencialmente desestabilizador para um ou outro país.
A Mauritânia e o Mali partilham dois milhares de quilómetros de fronteira comum, numa ampla sub-região sahelo-sariana a braços com o terrorismo islamita e diversas atividades reveladoras do crime transnacional.
Em 2012, o norte do Mali foi ocupado durante nove meses por grupos narcoterroristas aliados à Al Qaeda para o Magrebe Islâmico (AQMI) que foram repelidos graças a uma intervenção francesa com o apoio dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e do Tchad, sem a participação da Mauritânia.
O conflito do norte do Mali foi desencadeado pelo Movimento Nacional de Libertação do Azawad (MNLA) do qual uma boa parte da vertente política está atualmente refugiada em Nouakchott, capital mauritana.
Este movimento tuaregue foi repelido do norte do Mali depois da proclamação da sua independência por grupos djihadistas.
-0- PANA SAS/IS/TBM/MAR/IZ 13jan2014
