Agência Panafricana de Notícias

Malária mata 180 mil pessoas na RD Congo

Kinshasa- RD Congo (PANA) -- A malária mata anualmente 180 mil pessoas, incluindo um grande número de mulheres grávidas e crianças de menos de cinco anos de idade na RD Congo, deplorou o ministro da Saúde Pública, Victor Makweng Kaput, por ocasião do Dia Mundial da Malária celebrado domingo.
Segundo o ministro, a malária constitui a primeira causa de morbidade e a terceira da mortalidade nas crianças de menos de cinco anos.
Uma criança congolesa regista em média 10 episódios de febre palúdica por ano.
Na RD Congo, 68 porcento das consultas externas e 30 porcento das hospitalizações estão ligadas à malária, enquanto apenas 20 porcento da população frequenta as estruturas médicas.
Isto quer dizer que, observou o ministro, é preciso multiplicar estes dados por cinco para medir a amplitude dos estragos da malária em termos de perdas em vidas humanas e para medir o fardo socioeconómico.
Segundo o ministro, o paludismo é um dos factores de pobreza da população quando se considera as perdas causadas pelo absenteísmo nas escolas e no trabalho e as despesas do funeral.
Ele exortou os seus compatriotas a uma tomada de consciência para combater "até ao seu último sopro esta endemia que destrói mais que um tsunami".