PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Magistrados recusam-se a colaborar com golpistas no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Os magistrados burkinabes afirmaram terça-feira a sua "recusa firme de colaborar de qualquer maneira que seja" com o Conselho Nacional para a Democracia (CND), Junta militar que destituíu o Governo de transição, enquanto a capital, Ouagadougou, está paralisada.
Numa declaração comum, três sindicatos de magistrados ordenaram a suspensão nas diferentes jurisdições e em todo o território de todas as atividades, exceção feita as que poderiam conduzir ao restabelecimento da ordem constitucional rompida desde 16 de setembro, data do golpe de Estado perpetrado por soldados próximos de Compaoré, sob a liderança do general Gilbert Diendéré.
A tomada do poder pela força miltiar engendrou violências que fizeram uma dezena de mortos e vários feridos.
Para tentar resolver o problema, uma mediação oeste-africana, dirigida pelo Presidente senegalês, Macky Sall, fez propostas que vão no sentido de amnistiar os golpistas, bem como a inclusão dos pro-Compaoré às eleições.
Um documento rejeitado pela maioria dos Burkinabes que o qualificou de "vergonhoso" para África.
Enquanto os chefes de Estado africano reúnem-se na Nigéria para examinar o documento, a tensão subiu em Ouagadougou onde unidades móveis do Exército regulares chegaram segunda-feira à noite para obrigar a junta a depor as armas.
O general de brigada Gilbert Diendéré, à frente da junta militar, ameaça "defender-se" no caso de ataque por parte do Exército lealista, precisando que se refere ao documento da mediação.
Segunda-feira, pelo menos um soldado do Regimento de Segurança Presidencial (RSP) foi morto e um outro ferido num confronto ocorrido entre os golpistas e elementos armados, soube-se de fonte próxima dos golpistas.
-0- PANA NDT/IS/SOC/MAR/IX 24set2015
Numa declaração comum, três sindicatos de magistrados ordenaram a suspensão nas diferentes jurisdições e em todo o território de todas as atividades, exceção feita as que poderiam conduzir ao restabelecimento da ordem constitucional rompida desde 16 de setembro, data do golpe de Estado perpetrado por soldados próximos de Compaoré, sob a liderança do general Gilbert Diendéré.
A tomada do poder pela força miltiar engendrou violências que fizeram uma dezena de mortos e vários feridos.
Para tentar resolver o problema, uma mediação oeste-africana, dirigida pelo Presidente senegalês, Macky Sall, fez propostas que vão no sentido de amnistiar os golpistas, bem como a inclusão dos pro-Compaoré às eleições.
Um documento rejeitado pela maioria dos Burkinabes que o qualificou de "vergonhoso" para África.
Enquanto os chefes de Estado africano reúnem-se na Nigéria para examinar o documento, a tensão subiu em Ouagadougou onde unidades móveis do Exército regulares chegaram segunda-feira à noite para obrigar a junta a depor as armas.
O general de brigada Gilbert Diendéré, à frente da junta militar, ameaça "defender-se" no caso de ataque por parte do Exército lealista, precisando que se refere ao documento da mediação.
Segunda-feira, pelo menos um soldado do Regimento de Segurança Presidencial (RSP) foi morto e um outro ferido num confronto ocorrido entre os golpistas e elementos armados, soube-se de fonte próxima dos golpistas.
-0- PANA NDT/IS/SOC/MAR/IX 24set2015