PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder líbio visita Itália
Roma- Itália (PANA) -- O líder da Revolução líbia e presidente em exercício da União Africana (UA), Muamar Kadafi, chegou quarta-feira ao início da tarde a Roma no quadro da sua primeira visita a este país europeu, ex-potência colonial da Líbia.
A visita qualificada "de histórica" pela imprensa líbia e internacional, reflecte o importante desenvolvimento das relações líbio-italianas, nomeadamente após as desculpas oficiais apresentadas pela Itália ao povo líbio pelo período colonial e o seu compromisso de conceder compensações financeiras aos Líbios pelas injustiças sofridas durante a colonização.
Os jornais italianos estimam que a visita do líder Kadafi a Roma constitui o maior evento que precede a cimeira do G-8, composto por países mais industrializados do mundo, designadamente Alemanha, Canadá, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia.
Os médias indicaram ainda que o Governo italiano vai aproveitar esta visita de Kadafi para pôr totalmente termo às sequelas do período colonial.
As relações líbio-italianas foram marcadas nestas últimas quatro décadas por períodos de progresso e regressão, apesar de o Governo italiano ter velado para encontrar um terreno de entendimento com a Líbia, ninguém pensava que a Itália poderia apresentar desculpas oficiais e compensações financeiras à Líbia por causa da colonização.
No entanto, a persistência da Líbia de defender os direitos do seu povo permitiu-lhe realizar um precedente nas relações internacionais que terá, segundo observadores, consequências nas relações entre as antigas potências coloniais e o resto dos países, particularmente africanos.
Apesar das tensões anteriores, a Itália continuou a ser o primeiro parceiro económico da Líbia com a importação para Roma de 25 por cento das suas necessidades de petróleo e 33 por cento do seu consumo de gás da Líbia.
Além disso, cerca de 52 empresas italianas instaladas na Líbia operam em projectos estimados em vários biliões de dólares americanos.
Estas empresas, particularmente a petroleira ENI, estão a avaliar a participação, com a Líbia, em projectos no continente africano.
Durante a sua estada em Roma, o líder líbio discutirá certamente com autoridades italianas sobre a promoção das relações políticas e económicas entre os dois países bem como as relações entre a União Africana (UA) e a União Europeia (UE), particularmente o espinhoso dossier da emigração clandestina e a exigência de UE respeitar os seus compromissos nesta matéria, soube-se de fonte oficial.
A visita qualificada "de histórica" pela imprensa líbia e internacional, reflecte o importante desenvolvimento das relações líbio-italianas, nomeadamente após as desculpas oficiais apresentadas pela Itália ao povo líbio pelo período colonial e o seu compromisso de conceder compensações financeiras aos Líbios pelas injustiças sofridas durante a colonização.
Os jornais italianos estimam que a visita do líder Kadafi a Roma constitui o maior evento que precede a cimeira do G-8, composto por países mais industrializados do mundo, designadamente Alemanha, Canadá, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia.
Os médias indicaram ainda que o Governo italiano vai aproveitar esta visita de Kadafi para pôr totalmente termo às sequelas do período colonial.
As relações líbio-italianas foram marcadas nestas últimas quatro décadas por períodos de progresso e regressão, apesar de o Governo italiano ter velado para encontrar um terreno de entendimento com a Líbia, ninguém pensava que a Itália poderia apresentar desculpas oficiais e compensações financeiras à Líbia por causa da colonização.
No entanto, a persistência da Líbia de defender os direitos do seu povo permitiu-lhe realizar um precedente nas relações internacionais que terá, segundo observadores, consequências nas relações entre as antigas potências coloniais e o resto dos países, particularmente africanos.
Apesar das tensões anteriores, a Itália continuou a ser o primeiro parceiro económico da Líbia com a importação para Roma de 25 por cento das suas necessidades de petróleo e 33 por cento do seu consumo de gás da Líbia.
Além disso, cerca de 52 empresas italianas instaladas na Líbia operam em projectos estimados em vários biliões de dólares americanos.
Estas empresas, particularmente a petroleira ENI, estão a avaliar a participação, com a Líbia, em projectos no continente africano.
Durante a sua estada em Roma, o líder líbio discutirá certamente com autoridades italianas sobre a promoção das relações políticas e económicas entre os dois países bem como as relações entre a União Africana (UA) e a União Europeia (UE), particularmente o espinhoso dossier da emigração clandestina e a exigência de UE respeitar os seus compromissos nesta matéria, soube-se de fonte oficial.