PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Liberianos votam para consolidação da democracia
Monrovia, Libéria (PANA) – Seis anos após a organização de eleições decisivas, a Libéria retoma o caminho das urnas esta terça-feira para eleições presidenciais e legislativas consideradas como essenciais para a consolidação da paz e da democracia neste país da África Ocidental.
Um milhão e 800 mil eleitores inscritos devem eleger um novo Presidente, os novos membros da Assembleia dos Representantes e a metade do Senado, ou seja 81 deputados e 15 senadores.
Uma segunda volta das presidenciais está prevista para 8 de novembro, se necessário.
A candidata do Partido da Unidade, no poder, e Presidente cessante, Ellen Johnson-Sirleaf, cujas chances são reforçadas pela sua recente obtenção do Prémio Nobel da Paz, busca ser reeleita face a 15 outros candidatos.
Aos 72 anos de idade, a favorita da comunidade internacional, primeira mulher eleita Presidente em África em 2005, terá dificuldade de ser reeleita, em particular face ao seu principal opositor, Winston Tubman, do Congresso para a Mudança Democrática.
Tubman, sobrinho do antigo Presidente liberiano, Harry Tubman, tem como candidato na mesma lista o célebre futebolista George Weah - considerado como uma vantagem maior na sua corrida às presidenciais.
George Weah, de 45 anos, tinha perdido a segunda volta das presidenciais contra Ellen Johnson-Sirleaf em 2005.
Em previsão das eleições desta terça-feira, o Gabinete da Imigração e Naturalização (BIN) anunciou o « encerramento total » de todas as fronteiras terrestres do país.
O comissário do BIN, Chris Massaquoi, explicou aos jornalistas que este encerramento da fronteira era necessário porque alguns atores políticos continuavam a ameaçar entrar em guerra se não fossem declarados vencedores das próximas eleições.
Apesar destas ameaças, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que desempenhou um papel determinante no restabelecimento da paz na Libéria após 14 anos duma guera civil que fez cerca de 200 mil mortos, assegurou que o escrutínio será pacífico e enviou 150 observadores a este país membro.
A Missão de Observação Eleitoral da CEDEAO na Libéria é liderada pelo professor Attahiru Jega, presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente da Nigéria (INEC) que organizou eleições consideradas como livres e justas no seu país no mês de abril.
« Segundo o nível dos preparativos e o que observei em termos de desdobramento do pessoal e do material eleitoral, penso que a Libéria está na via duma eleição com êxito », declarou o professor Jega em Monróvia sexta-feira.
Com vista a contribuir para assegurar o êxito destas eleições, o presidente da Comissão da CEDEAO, James Victor Gbeho, exortou os observadores a serem neutros, imparciais e embaixadores da democracia.
O presidente da Comissão Eleitoral Nacional da Libéria (NEC), James Fromayan, declarou igualmente que o fracasso não era concebível e que tudo estava pronto para as eleições.
A Libéria, fundada em 1820 por escravos americanos libertados, é o mais antigo Estado independente de África.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 11out2011
Um milhão e 800 mil eleitores inscritos devem eleger um novo Presidente, os novos membros da Assembleia dos Representantes e a metade do Senado, ou seja 81 deputados e 15 senadores.
Uma segunda volta das presidenciais está prevista para 8 de novembro, se necessário.
A candidata do Partido da Unidade, no poder, e Presidente cessante, Ellen Johnson-Sirleaf, cujas chances são reforçadas pela sua recente obtenção do Prémio Nobel da Paz, busca ser reeleita face a 15 outros candidatos.
Aos 72 anos de idade, a favorita da comunidade internacional, primeira mulher eleita Presidente em África em 2005, terá dificuldade de ser reeleita, em particular face ao seu principal opositor, Winston Tubman, do Congresso para a Mudança Democrática.
Tubman, sobrinho do antigo Presidente liberiano, Harry Tubman, tem como candidato na mesma lista o célebre futebolista George Weah - considerado como uma vantagem maior na sua corrida às presidenciais.
George Weah, de 45 anos, tinha perdido a segunda volta das presidenciais contra Ellen Johnson-Sirleaf em 2005.
Em previsão das eleições desta terça-feira, o Gabinete da Imigração e Naturalização (BIN) anunciou o « encerramento total » de todas as fronteiras terrestres do país.
O comissário do BIN, Chris Massaquoi, explicou aos jornalistas que este encerramento da fronteira era necessário porque alguns atores políticos continuavam a ameaçar entrar em guerra se não fossem declarados vencedores das próximas eleições.
Apesar destas ameaças, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que desempenhou um papel determinante no restabelecimento da paz na Libéria após 14 anos duma guera civil que fez cerca de 200 mil mortos, assegurou que o escrutínio será pacífico e enviou 150 observadores a este país membro.
A Missão de Observação Eleitoral da CEDEAO na Libéria é liderada pelo professor Attahiru Jega, presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente da Nigéria (INEC) que organizou eleições consideradas como livres e justas no seu país no mês de abril.
« Segundo o nível dos preparativos e o que observei em termos de desdobramento do pessoal e do material eleitoral, penso que a Libéria está na via duma eleição com êxito », declarou o professor Jega em Monróvia sexta-feira.
Com vista a contribuir para assegurar o êxito destas eleições, o presidente da Comissão da CEDEAO, James Victor Gbeho, exortou os observadores a serem neutros, imparciais e embaixadores da democracia.
O presidente da Comissão Eleitoral Nacional da Libéria (NEC), James Fromayan, declarou igualmente que o fracasso não era concebível e que tudo estava pronto para as eleições.
A Libéria, fundada em 1820 por escravos americanos libertados, é o mais antigo Estado independente de África.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 11out2011