PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Libéria desculpa-se à Nigéria por introdução do vírus de Ébola
Lagoa, Nigéria (PANA) – A Libéria apresentou as suas desculpas à Nigéria depois de um dos seus cidadãos, Patrick Sawyer, ter introduzido o vírus de Ébola na Nigéria, onde ele morreu a 25 de julho último.
Sawyer, que se deslocou a 20 de julho último a Lagos, capital económica da Nigéria, ficou doente à sua chegada e foi transportado para um hospital privado depois de apresentar sintomas da doença. Ele morreu cinco dias mais tarde.
Desde então, uma das enfermeiras do hospital que tratou Sawyer morreu e cinco outras pessoas, das quais um médico que assistiu igualmente o Liberiano, foram infetadas pelo vírus.
O secretário de Estado nigeriano dos Negócios Estrangeiros, Nurudeem Mohammed, declarou à imprensa em Abuja que a Presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, telefonou "pessoalmente para Abuja para se desculpar deste caso infeliz ».
« Ela se desculpou igualmente pelo facto de Sawyer ter ignorado as recomendações médicas para fugir da Libéria », disse Nurudeem Mohammed.
Entretanto, a Nigéria pediu aos outros países para não fechar as suas fronteiras aos seus cidadãos.
Segundo a edição desta sexta-feira do diário privado Punch, o ministro nigeriano da Saúde, Onyebuchi Chukwu, encontrou-se com os representantes das embaixadas e das agências internacionais na Nigéria para lhes aconselhar a não fechar as suas fronteiras porque a Nigéria não encerrou as suas.
"Estamos prontos para tratar qualquer pessoa infetada. Os representantes dos diferentes países estrangeiros acreditados na Nigéria devem dissuadir os seus países de origem de encerrar as suas fronteiras aos Nigerianos, pois tudo está a ser feito para conter a propagação da doença", afirmou.
"Nós destruiremos o mundo se cada país encerrar as suas fronteiras, mas se vocês acham que fechar as vossas fronteiras vai ajudar-vos a fazer face a esta doença então que o façam”, declarou o ministro nigeriano da Saúde.
Vários países recomendaram aos seus cidadãos para não se deslocar aos quatro países oeste-africanos afetados pela doença do vírus do Ébola, nomedamente a Guiné Conakry, a Libéria, a Nigéria e a Serra Leoa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mil 711 casos de Ébola e 932 mortes foram registadas nestes quatro países.
A OMS decretou o estado de emergência de saúde pública mundial nestes quatro países, mas considerou que a epidemia não necessitava a proibição das viagens ou das trocas internacionais.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/TON 08agosto2014
Sawyer, que se deslocou a 20 de julho último a Lagos, capital económica da Nigéria, ficou doente à sua chegada e foi transportado para um hospital privado depois de apresentar sintomas da doença. Ele morreu cinco dias mais tarde.
Desde então, uma das enfermeiras do hospital que tratou Sawyer morreu e cinco outras pessoas, das quais um médico que assistiu igualmente o Liberiano, foram infetadas pelo vírus.
O secretário de Estado nigeriano dos Negócios Estrangeiros, Nurudeem Mohammed, declarou à imprensa em Abuja que a Presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, telefonou "pessoalmente para Abuja para se desculpar deste caso infeliz ».
« Ela se desculpou igualmente pelo facto de Sawyer ter ignorado as recomendações médicas para fugir da Libéria », disse Nurudeem Mohammed.
Entretanto, a Nigéria pediu aos outros países para não fechar as suas fronteiras aos seus cidadãos.
Segundo a edição desta sexta-feira do diário privado Punch, o ministro nigeriano da Saúde, Onyebuchi Chukwu, encontrou-se com os representantes das embaixadas e das agências internacionais na Nigéria para lhes aconselhar a não fechar as suas fronteiras porque a Nigéria não encerrou as suas.
"Estamos prontos para tratar qualquer pessoa infetada. Os representantes dos diferentes países estrangeiros acreditados na Nigéria devem dissuadir os seus países de origem de encerrar as suas fronteiras aos Nigerianos, pois tudo está a ser feito para conter a propagação da doença", afirmou.
"Nós destruiremos o mundo se cada país encerrar as suas fronteiras, mas se vocês acham que fechar as vossas fronteiras vai ajudar-vos a fazer face a esta doença então que o façam”, declarou o ministro nigeriano da Saúde.
Vários países recomendaram aos seus cidadãos para não se deslocar aos quatro países oeste-africanos afetados pela doença do vírus do Ébola, nomedamente a Guiné Conakry, a Libéria, a Nigéria e a Serra Leoa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mil 711 casos de Ébola e 932 mortes foram registadas nestes quatro países.
A OMS decretou o estado de emergência de saúde pública mundial nestes quatro países, mas considerou que a epidemia não necessitava a proibição das viagens ou das trocas internacionais.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/TON 08agosto2014