PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi reitera direito de África a assento no CS da ONU
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- O guia líbio e presidente em exercício da União Africana (UA), Muamar Kadafi, reiterou quarta- feira em Nova Iorque o direito de África de possuir um assento permanente no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Falando na tribuna da ONU em Nova Iorque, Kadafi sublinhou que, haja ou não reforma desta organização, África deve ter este assento parmanente, em compensação do passado do continente oprimido e cujos habitantes foram tratados como animais e escravos.
Ele acrescentou que África merece compensações de 777 triliões de dólares americanos por parte dos países que a colonizaram e que pilharam os seus recursos.
Isto será o tributo a pagar para o período colonial de que ela sofreu, estimou o líder líbio, sublinhando o direito de todos os países colonizados a compensações para que a colonização seja criminalizada e que jà não se repita.
O líder Kadafi precisou que as juventudes africana, asiática e latino-americana dirigem-se para a Europa que colonizou os seus países e que pilhou os seus recursos para cobrar o que foi pilhado pelo colonizador.
Porém, ele assinalou a inexistência duma emigração de Líbios para a Itália, já que, frisou, este país assinou um tratado com a Líbia no qual o país europeu apresentou as suas desculpas ao povo líbio pelo período colonial.
A Itália compensou os Líbios pelas perdas sofridas devido à colonização através de indemnizações materiais, nomeadamente a construção duma autoestrada e dum hospital de fábrico de próteses de órgãos para as vítimas.
Kadafi, estima que se trata lá dum exemplo a seguir, evocou por outro lado o fenómeno da pirataria ao largo das costas da Somália, afirmando que os Somalís não são piratas mas que defendem o seu direito e as suas águas territoriais.
Segundo ele, os seus recursos haliêuticos, que constituem as suas fontes de rendimentos, foram saqueados.
Ele indicou igualmente ter-se reunido com "piratas" para os informar que ele vai trabalhar para que o mundo respeite os limites da sua zona económica exclusiva que se estende em 200 milhas segundo o direito do Mar e que se abtenha de lançar seus resíduos nas águas somalís contra a promessa dos piratas de renunciar aos ataques contra embarcações.
O líder líbio prometer apresentar à Assembleia Geral das Nações Unidas esta proposta sob forma de tratado.
O guia Kadafi qualificou de "erro" a maneira como o mundo trata actualmente a pirataria, bem como a luta contra doenças e o tratamento.
Na sua óptica, não convém vender medicamentos e soros para fazer face às pandemias que são invenções dos laboratórios capitalistas, se existe realmente uma vontade de salvar a humanidade.
Evocando a crise de Darfur, no oeste do Sudão, o presidente em exercício da UA indicou que esta região está em paz e que não existe guerra.
Ele exprimiu a sua esperança quanto à transformação das ajudas das organizações internacionais em projectos industriais, agrícolas e de desenvolvimento nesta região ocidental do Sudão.
Kadafi sublinhou que é o Occidente que atiçou os conflitos nesta região para encontrar o pretexto de penetrar là e explorar os recursos petrolíferos.
Falando na tribuna da ONU em Nova Iorque, Kadafi sublinhou que, haja ou não reforma desta organização, África deve ter este assento parmanente, em compensação do passado do continente oprimido e cujos habitantes foram tratados como animais e escravos.
Ele acrescentou que África merece compensações de 777 triliões de dólares americanos por parte dos países que a colonizaram e que pilharam os seus recursos.
Isto será o tributo a pagar para o período colonial de que ela sofreu, estimou o líder líbio, sublinhando o direito de todos os países colonizados a compensações para que a colonização seja criminalizada e que jà não se repita.
O líder Kadafi precisou que as juventudes africana, asiática e latino-americana dirigem-se para a Europa que colonizou os seus países e que pilhou os seus recursos para cobrar o que foi pilhado pelo colonizador.
Porém, ele assinalou a inexistência duma emigração de Líbios para a Itália, já que, frisou, este país assinou um tratado com a Líbia no qual o país europeu apresentou as suas desculpas ao povo líbio pelo período colonial.
A Itália compensou os Líbios pelas perdas sofridas devido à colonização através de indemnizações materiais, nomeadamente a construção duma autoestrada e dum hospital de fábrico de próteses de órgãos para as vítimas.
Kadafi, estima que se trata lá dum exemplo a seguir, evocou por outro lado o fenómeno da pirataria ao largo das costas da Somália, afirmando que os Somalís não são piratas mas que defendem o seu direito e as suas águas territoriais.
Segundo ele, os seus recursos haliêuticos, que constituem as suas fontes de rendimentos, foram saqueados.
Ele indicou igualmente ter-se reunido com "piratas" para os informar que ele vai trabalhar para que o mundo respeite os limites da sua zona económica exclusiva que se estende em 200 milhas segundo o direito do Mar e que se abtenha de lançar seus resíduos nas águas somalís contra a promessa dos piratas de renunciar aos ataques contra embarcações.
O líder líbio prometer apresentar à Assembleia Geral das Nações Unidas esta proposta sob forma de tratado.
O guia Kadafi qualificou de "erro" a maneira como o mundo trata actualmente a pirataria, bem como a luta contra doenças e o tratamento.
Na sua óptica, não convém vender medicamentos e soros para fazer face às pandemias que são invenções dos laboratórios capitalistas, se existe realmente uma vontade de salvar a humanidade.
Evocando a crise de Darfur, no oeste do Sudão, o presidente em exercício da UA indicou que esta região está em paz e que não existe guerra.
Ele exprimiu a sua esperança quanto à transformação das ajudas das organizações internacionais em projectos industriais, agrícolas e de desenvolvimento nesta região ocidental do Sudão.
Kadafi sublinhou que é o Occidente que atiçou os conflitos nesta região para encontrar o pretexto de penetrar là e explorar os recursos petrolíferos.