PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Junta ameaça processar Presidente maliano por alta traição
Bamako, Mali (PANA) – O líder do Comité Nacional para o Relançamento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE), Amadou Haya Sanogo, ameaçou terça-feira processar por alta traição o deposto Presidente maliano, Amadou Toumani Touré.
« Tendo em conta os elementos de que dispomos, Amadou Toumani Touré poderá ser objeto de ações judiciais por alta traição e por malversação financeira. O seu dossier será transmitido às autoridades competentes para um resultado apropriado », disse o líder da junta militar que tomou o poder a 22 de março último no Mali.
O líder da junta reiterou a sua confiança na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e instou a organização sub-regional a mais abertura e diálogo.
A CEDEAO decidiu, a partir de segunda-feira última, um embargo financeiro e diplomático contra o Mali para obrigar a junta a restabelecer a ordem constitucional.
Sob a ameaça da CEDEAO, a junta restabeleceu a Constituição de 22 de fevereiro de 1992 e reinstalou as instituições da República dissolvidas após o golpe de estado de 22 de março de 2012.
Os militares decidiram, no entanto, a aplicação duma convenção encarregada de criar diferentes órgãos para gerir a crise no Norte e as eleições gerais.
O embargo decretado pela CEDEAO contra o Mali suscita muita preocupação no país. Terça e quarta-feiras em Bamako as estações de combustível foram invadidas pelas populações para fazer provisões e evitar os efeitos nefastos duma eventual penúria se as fronteiras forem encerradas.
As populações afluem igualmente para a aquisição de produtos de primeira necessidade (arroz, óleo, açúcar, etc).
As mercadorias do Mali, enquanto país encravado, transitam pelos portos de Abidjan (Cote d'Ivoire) e de Dakar (Senegal).
As populações das três principais cidades das províncias do norte do Mali - Kidal, Gao e Tombouctou - controladas pelos rebeldes do Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA) e por grupos islâmicos vivem momentos difíceis.
-0- PANA GT/JSG/FK/TON 4abril2012
« Tendo em conta os elementos de que dispomos, Amadou Toumani Touré poderá ser objeto de ações judiciais por alta traição e por malversação financeira. O seu dossier será transmitido às autoridades competentes para um resultado apropriado », disse o líder da junta militar que tomou o poder a 22 de março último no Mali.
O líder da junta reiterou a sua confiança na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e instou a organização sub-regional a mais abertura e diálogo.
A CEDEAO decidiu, a partir de segunda-feira última, um embargo financeiro e diplomático contra o Mali para obrigar a junta a restabelecer a ordem constitucional.
Sob a ameaça da CEDEAO, a junta restabeleceu a Constituição de 22 de fevereiro de 1992 e reinstalou as instituições da República dissolvidas após o golpe de estado de 22 de março de 2012.
Os militares decidiram, no entanto, a aplicação duma convenção encarregada de criar diferentes órgãos para gerir a crise no Norte e as eleições gerais.
O embargo decretado pela CEDEAO contra o Mali suscita muita preocupação no país. Terça e quarta-feiras em Bamako as estações de combustível foram invadidas pelas populações para fazer provisões e evitar os efeitos nefastos duma eventual penúria se as fronteiras forem encerradas.
As populações afluem igualmente para a aquisição de produtos de primeira necessidade (arroz, óleo, açúcar, etc).
As mercadorias do Mali, enquanto país encravado, transitam pelos portos de Abidjan (Cote d'Ivoire) e de Dakar (Senegal).
As populações das três principais cidades das províncias do norte do Mali - Kidal, Gao e Tombouctou - controladas pelos rebeldes do Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA) e por grupos islâmicos vivem momentos difíceis.
-0- PANA GT/JSG/FK/TON 4abril2012