PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornal condenado a indemnizar Serviços Secretos no Togo
Lomé- Togo (PANA) -- O tri-semanário togolês de informação "Golfe Info" foi condenado quarta-feira por um tribunal de Lomé a pagar 80 milhões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 450 franco CFA) de perdas e danos à Agência Nacional de Informação (ANR) do Togo.
A Câmara Correccional do Tribunal de Primeira Instância de Lomé condenou o jornal por ter citado a ANR indevidamente como fonte que forneceu uma informação relativa a um caso de tráfico de droga em Setembro passado.
O tribunal condenou igualmente o jornal a pagar uma multa de um milhão e 500 mil francos CFA, em conformidade com o Código da Imprensa e Comunicação.
O jornal está também suspenso de publicação por dois meses a partir de quarta-feira, com obrigação de publicar um desmentido uma semana depois da retomada.
Esta condenação segue-se à queixa apresentada pela ANR, que acusa o Golfe Info de a citar como a fonte de informou que o apresentador da Televisão Togolesa (TVT) Eugéne Atigan-Améti, detido num caso de tráfico de droga em Setembro último, teria dum passaporte diplomático, porque trabalha como responsável de missão na Presidência e estaria em missão de Mey Gnassingbé, meio-irmão do chefe do Estado Faure Gnassingbé.
O jornal fez "de maneira falsa alegações e imputou factos susceptíveis de prejudicar a honra ou a consideração das pessoas ou ao corpo ao qual eles pertencem", no artigo intitulado "Tráfico de Droga no Togo: Presidência Cada Vez Mais Embaraçada", na sua publicação nº 590 de 30 de Setembro de 2009.
O Golfe Info faz parte dos jornais do Togo com uma linha muito crítica ao regime.
A Câmara Correccional do Tribunal de Primeira Instância de Lomé condenou o jornal por ter citado a ANR indevidamente como fonte que forneceu uma informação relativa a um caso de tráfico de droga em Setembro passado.
O tribunal condenou igualmente o jornal a pagar uma multa de um milhão e 500 mil francos CFA, em conformidade com o Código da Imprensa e Comunicação.
O jornal está também suspenso de publicação por dois meses a partir de quarta-feira, com obrigação de publicar um desmentido uma semana depois da retomada.
Esta condenação segue-se à queixa apresentada pela ANR, que acusa o Golfe Info de a citar como a fonte de informou que o apresentador da Televisão Togolesa (TVT) Eugéne Atigan-Améti, detido num caso de tráfico de droga em Setembro último, teria dum passaporte diplomático, porque trabalha como responsável de missão na Presidência e estaria em missão de Mey Gnassingbé, meio-irmão do chefe do Estado Faure Gnassingbé.
O jornal fez "de maneira falsa alegações e imputou factos susceptíveis de prejudicar a honra ou a consideração das pessoas ou ao corpo ao qual eles pertencem", no artigo intitulado "Tráfico de Droga no Togo: Presidência Cada Vez Mais Embaraçada", na sua publicação nº 590 de 30 de Setembro de 2009.
O Golfe Info faz parte dos jornais do Togo com uma linha muito crítica ao regime.