PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo considera criação de emprego “prioridade das prioridades” em Cabo Verde
Praia, cabo Verde (PANA) - A criação de novos postos de trabalho, para reduzir a taxa de desemprego no país, avaliada em 16,4 porcento em 2013, vai ser a prioridade das prioridades do Governo que termina o seu mandato em 2016, declarou o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves na cidade da Praia.
Intervindo quinta-feira última no encerramento dum debate parlamentar sobre o estado da Nação, José Maria Neves salientou que o Executivo cria uma média de nove mil empregos por ano.
Reconheceu no entanto que esta cifra é insuficiente para dar resposta aos desempregados que procuram trabalho, principalmente jovens, a camada da população mais afetada, ou seja cerca de 34 porcento na faixa etária dos 20 a 24 anos.
O primeiro-ministro cabo-verdiano assegurou que, diferentemente do Movimento para a Democracia (MpD), ex-partido no poder entre 1991a 2001, que recorreu às Frentes de Alta Intensidade de Mão de Obra (FAIMO) para combater o desemprego, "hoje a solução do problema passará pela aposta no crescimento do turismo, no incremento da pesca, no desenvolvimento do agro-negócios e no crédito no setor privado".
A seu ver, este método é para gerar mais postos de trabalho e relançar a economia nacional.
“Acho que fizemos um debate estratégico para perspetivar e falar dos principais desafios que nos unem. Mas o desfio de criar emprego é a prioridade de todas as prioridades do atual Governo”, vincou o chefe do Governo cabo-verdiano.
No entanto, o MpD, através do seu líder parlamentar, Fernando Elísio Freire, responsabilizou o Governo pelo “aumento do desemprego”, a par da criminalidade, da insegurança e do baixo crescimento económico” do país.
Fernando Elísio afirmou que o estado da Nação é hoje “a situação de um país em dificuldades, onde o desemprego principalmente afeta aos Cabo-verdianos, particularmente a camada jovem”.
Na perspetiva de 2016, ano das próximas eleições legislativas em Cabo Verde, o opositor garantiu que, se o seu partido for o Governo nessa altura, terá como prioridade a luta contra o desemprego.
"Quando o MpD for Governo em 2016, o emprego será a prioridade das prioridades”, disse o deputado da oposição, sublinhando que “o emprego jovem será a bússola orientadora da nossa ação governativa e o instrumento principal de integração social".
O desemprego, a criminalidade e a insegurança dominaram o debate sobre o “estado da Nação” que decorreu no último dia da sessão do Parlamento que antecede as férias parlamentares que se prolongam até outubro próximo.
O debate, tal como sempre acontece, caraterizou-se por visões diferentes, entre o Governo e a oposição, sobre a situação reinante em Cabo Verde.
Para o MpD, principal partido da oposição, “a Nação precisa de uma mudança urgente, que coloque o país num rumo de esperança e prosperidade", uma vez que, frisou, Cabo Verde regista "o mais baixo crescimento registado na história " e a mais alta taxa de desemprego que atinge sobretudo os mais jovens.
Também a União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), partido de oposição com dois assentos parlamentares, considera que a situação do país exige um tratamento de “choque” e uma “intervenção cirúrgica” que remova os podres de que padece”.
De acordo com o seu líder, António Monteiro, “temos um Estado que poderia estar a propiciar aos seus cidadãos uma vida melhor, maior esperança aos seus jovens, maior tranquilidade às famílias, maior estabilidade e mais emprego no mundo laboral, criando condições para libertar iniciativas empresariais e favorecer o investimento de capital”.
Já o líder da banca parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), no poder, Felisberto Vieira considera que “Cabo Verde é hoje uma nação confiante e credível internacionalmente com uma economia bem integrada e ancorada na utilização intensiva dos recursos tecnológicos de inovação, com uma sociedade pujante de iniciativas empreendedoras”.
Recordou que, de acordo com o relatório das instituições internacionais, o arquipélago cabo-verdiano é considerado um país de primeira categoria ao nível de promoção e proteção das liberdades políticas e civis, sendo a segunda melhor democracia africana e 26ª a nível mundial.
Segundo ele, essas avaliações vêm confirmar a tendência de evolução positiva no que concerne à melhoria do ambiente de negócios, e às várias reformas implementadas em vários domínios.
-0- PANA CS/DD 01ago2014
Intervindo quinta-feira última no encerramento dum debate parlamentar sobre o estado da Nação, José Maria Neves salientou que o Executivo cria uma média de nove mil empregos por ano.
Reconheceu no entanto que esta cifra é insuficiente para dar resposta aos desempregados que procuram trabalho, principalmente jovens, a camada da população mais afetada, ou seja cerca de 34 porcento na faixa etária dos 20 a 24 anos.
O primeiro-ministro cabo-verdiano assegurou que, diferentemente do Movimento para a Democracia (MpD), ex-partido no poder entre 1991a 2001, que recorreu às Frentes de Alta Intensidade de Mão de Obra (FAIMO) para combater o desemprego, "hoje a solução do problema passará pela aposta no crescimento do turismo, no incremento da pesca, no desenvolvimento do agro-negócios e no crédito no setor privado".
A seu ver, este método é para gerar mais postos de trabalho e relançar a economia nacional.
“Acho que fizemos um debate estratégico para perspetivar e falar dos principais desafios que nos unem. Mas o desfio de criar emprego é a prioridade de todas as prioridades do atual Governo”, vincou o chefe do Governo cabo-verdiano.
No entanto, o MpD, através do seu líder parlamentar, Fernando Elísio Freire, responsabilizou o Governo pelo “aumento do desemprego”, a par da criminalidade, da insegurança e do baixo crescimento económico” do país.
Fernando Elísio afirmou que o estado da Nação é hoje “a situação de um país em dificuldades, onde o desemprego principalmente afeta aos Cabo-verdianos, particularmente a camada jovem”.
Na perspetiva de 2016, ano das próximas eleições legislativas em Cabo Verde, o opositor garantiu que, se o seu partido for o Governo nessa altura, terá como prioridade a luta contra o desemprego.
"Quando o MpD for Governo em 2016, o emprego será a prioridade das prioridades”, disse o deputado da oposição, sublinhando que “o emprego jovem será a bússola orientadora da nossa ação governativa e o instrumento principal de integração social".
O desemprego, a criminalidade e a insegurança dominaram o debate sobre o “estado da Nação” que decorreu no último dia da sessão do Parlamento que antecede as férias parlamentares que se prolongam até outubro próximo.
O debate, tal como sempre acontece, caraterizou-se por visões diferentes, entre o Governo e a oposição, sobre a situação reinante em Cabo Verde.
Para o MpD, principal partido da oposição, “a Nação precisa de uma mudança urgente, que coloque o país num rumo de esperança e prosperidade", uma vez que, frisou, Cabo Verde regista "o mais baixo crescimento registado na história " e a mais alta taxa de desemprego que atinge sobretudo os mais jovens.
Também a União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), partido de oposição com dois assentos parlamentares, considera que a situação do país exige um tratamento de “choque” e uma “intervenção cirúrgica” que remova os podres de que padece”.
De acordo com o seu líder, António Monteiro, “temos um Estado que poderia estar a propiciar aos seus cidadãos uma vida melhor, maior esperança aos seus jovens, maior tranquilidade às famílias, maior estabilidade e mais emprego no mundo laboral, criando condições para libertar iniciativas empresariais e favorecer o investimento de capital”.
Já o líder da banca parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), no poder, Felisberto Vieira considera que “Cabo Verde é hoje uma nação confiante e credível internacionalmente com uma economia bem integrada e ancorada na utilização intensiva dos recursos tecnológicos de inovação, com uma sociedade pujante de iniciativas empreendedoras”.
Recordou que, de acordo com o relatório das instituições internacionais, o arquipélago cabo-verdiano é considerado um país de primeira categoria ao nível de promoção e proteção das liberdades políticas e civis, sendo a segunda melhor democracia africana e 26ª a nível mundial.
Segundo ele, essas avaliações vêm confirmar a tendência de evolução positiva no que concerne à melhoria do ambiente de negócios, e às várias reformas implementadas em vários domínios.
-0- PANA CS/DD 01ago2014