PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governante francês preocupado com violência na República Centroafricana
Brazzaville, Congo (PANA) – O ministro francês da Defesa, Jean Yves Le Drian, que esteve quinta-feira em Brazzaville para uma visita de algumas horas, declarou-se “particularmente preocupado” com a situação da República Centroafricana (RCA) marcada pelo recrudecimento da violência com um balanço de mais de mil mortos.
"Estou de visita às forças francesas presentes em várias zonas de conflito na África Saheliana e na África Central. Estou particularmente preocupado com a situação na República Centroafricana », disse o governante francês, no termo de um encontro com o chefe de Estado congolês, Denis Sassou N'guesso.
Disse ter vindo encontrar-se com o Presidente Sassou N'guesso "porque somos ambos contribuintes ao processo de execução da resolução das Nações Unidas” sobre a RCA.
Segundo ele, há cerca de um milhar de soldados congoleses na RCA e mil e 600 soldados franceses, "pelo que temos compromissos importantes e é útil que falemos deles".
« Estamos preocupados com a boa execução da resolução das Nações Unidas sobre a República Centroafricana », sublinhou Le Drian, acrescentando que "estamos determinados na aplicação desta resolução, para desarmar todas as partes e fazer com que a Missão Internacional de Apoio à RCA (MISCA) se desdobre e o processo político se efetive".
« O mal é profundo na República Centroafricana e é preciso tempo; precisa-se de uma boa coerência entre a operação Sangaris e a da MISCA. É preciso reforçar o dispositivo para culminar no resultado: desarmamento, reforço da MISCA, transição política”, precisou o ministro francês da Defesa.
Segundo ele, há na República Centroafricana, uma urgência de segurança e humanitária e a melhor opção é "agir rapidamente".
Desde a chegada ao poder da coligação « Séléka », a 24 de março de 2013, a RCA vive uma grave crise de segurança e humanitária, situação que se deteriorou desde o início de dezembro passado com a violência interreligiosa entre muçulmanos e cristãos que já fez mais de mil mortos.
-0- PANA MB/TBM/SOC/FK/IZ 03jan2014
"Estou de visita às forças francesas presentes em várias zonas de conflito na África Saheliana e na África Central. Estou particularmente preocupado com a situação na República Centroafricana », disse o governante francês, no termo de um encontro com o chefe de Estado congolês, Denis Sassou N'guesso.
Disse ter vindo encontrar-se com o Presidente Sassou N'guesso "porque somos ambos contribuintes ao processo de execução da resolução das Nações Unidas” sobre a RCA.
Segundo ele, há cerca de um milhar de soldados congoleses na RCA e mil e 600 soldados franceses, "pelo que temos compromissos importantes e é útil que falemos deles".
« Estamos preocupados com a boa execução da resolução das Nações Unidas sobre a República Centroafricana », sublinhou Le Drian, acrescentando que "estamos determinados na aplicação desta resolução, para desarmar todas as partes e fazer com que a Missão Internacional de Apoio à RCA (MISCA) se desdobre e o processo político se efetive".
« O mal é profundo na República Centroafricana e é preciso tempo; precisa-se de uma boa coerência entre a operação Sangaris e a da MISCA. É preciso reforçar o dispositivo para culminar no resultado: desarmamento, reforço da MISCA, transição política”, precisou o ministro francês da Defesa.
Segundo ele, há na República Centroafricana, uma urgência de segurança e humanitária e a melhor opção é "agir rapidamente".
Desde a chegada ao poder da coligação « Séléka », a 24 de março de 2013, a RCA vive uma grave crise de segurança e humanitária, situação que se deteriorou desde o início de dezembro passado com a violência interreligiosa entre muçulmanos e cristãos que já fez mais de mil mortos.
-0- PANA MB/TBM/SOC/FK/IZ 03jan2014
