PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Feridos de luta anti-Compaoré reclamam pela assistência no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Sessenta feridos das manifestações anti-Compaoré de 30 e 31 de outubro de 2014 pedem “muito mais atenção” às autoridades da transição, soube-se neste fim de semana junto das vítimas.
« Não houve um acompanhamento condigno dos feridos desde a insurreição até ao momento. Recebimos cereais provenientes da Ação Social depois de termos pedido muito esta assistência. Os responsáveis da Ação Social declararam que recebimos mais não e verdade. Dissemos-lhes então que já não somos crianças e que se eles querem aproveitar-se da situação para fazer negócio em detrimento dos feridos, isto não vai funcionar”, se queixou o presidente da Associação dos Feridos da Insurreição, Dramane Ouédraogo.
Sublinhou que não se arrependem de terem saído à rua para protestar e que, se fosse necessário para recomeçar, iriam fazê-lo de novo mesmo que isto não fizesse mudar os atores da Transição.
No entanto, desde a insurreição popular de outubro de 2014, que destituiu onentao chefe de Estado, Blaise Compaoré, depois de 27 anos de poder ditatorial, os feridos beneficiaram do « apoio » do Estado e dos seus parceiros, soube-se de fontes próximas do Governo.
Durante a cerimónia de homenagem aos mártires, realizada sexta-feira última, o representante das famílias das vítimas, Patric Bazié, sublinhou que os pais das vítimas estão magoados , reclamando pela justiça e reparação a seu favor.
Bazié agradeceu, além disso, ao Governo e aos seus parceiros o seu apoio aos feridos da revolução.
-0- PANA NDT/IS/IBA/FK/DD 31out2015
« Não houve um acompanhamento condigno dos feridos desde a insurreição até ao momento. Recebimos cereais provenientes da Ação Social depois de termos pedido muito esta assistência. Os responsáveis da Ação Social declararam que recebimos mais não e verdade. Dissemos-lhes então que já não somos crianças e que se eles querem aproveitar-se da situação para fazer negócio em detrimento dos feridos, isto não vai funcionar”, se queixou o presidente da Associação dos Feridos da Insurreição, Dramane Ouédraogo.
Sublinhou que não se arrependem de terem saído à rua para protestar e que, se fosse necessário para recomeçar, iriam fazê-lo de novo mesmo que isto não fizesse mudar os atores da Transição.
No entanto, desde a insurreição popular de outubro de 2014, que destituiu onentao chefe de Estado, Blaise Compaoré, depois de 27 anos de poder ditatorial, os feridos beneficiaram do « apoio » do Estado e dos seus parceiros, soube-se de fontes próximas do Governo.
Durante a cerimónia de homenagem aos mártires, realizada sexta-feira última, o representante das famílias das vítimas, Patric Bazié, sublinhou que os pais das vítimas estão magoados , reclamando pela justiça e reparação a seu favor.
Bazié agradeceu, além disso, ao Governo e aos seus parceiros o seu apoio aos feridos da revolução.
-0- PANA NDT/IS/IBA/FK/DD 31out2015