PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FMI aconselha Cabo Verde a reformar setor económico
Praia Cabo Verde (PANA) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) aconselhou às autoridades cabo-verdiana a apostarem nas reformas fiscais, administrativas, económicas, políticas e das empresas públicas que estão a trazer "grandes problemas" à economia cabo-verdiana, soube a PANA na cidade da Praia de fonte segura.
Sukhwinder Singh, chefe de uma missão de avaliação do FMI a Cabo Verde, disse no final de uma reunião de trabalho com a Comissão Espacializada de Finanças e Orçamento do Parlamento cabo-verdiano que o Governo deve neste momento concentrar-se nas "grandes reformas, consolidar os investimentos e aumentar a liquidez" dos bancos.
Ele chamou também a atenção para o abrandamento económico previsto para 2013, avisando que ele poderá prolongar-se até 2014.
No entanto, ele considera que "não será aconselhável" que o Governo do primeiro-ministro José Maria Neves espere até 2016 para aumentar a tributação.
O chefe da missão do FMI considera, igualmente, necessário ultrapassar os problemas relativos à falta de liquidez da banca comercial em Cabo Verde, fator que tem dificultado o acesso ao crédito por parte das empresas instaladas no arquipélago.
Ele advertiu ainda as autoridades para os perigos dos "grandes investimentos" previstos para os próximos anos, no quadro do Programa de Investimentos Públicos (PIP), no valor de 25,9 milhões de contos (cerca de 234 milhões de euros - 14% do Produto Interno Bruto - PIB), cujo financiamento o Governo diz estar assegurado com empréstimos concessionais (de longo prazo e com baixas taxas de juro).
Sukhwinder Singh aconselhou também as autoridades cabo-verdianas a qualificarem o arquipélago como destino turístico, tendo em conta que o país dispõe de um "bom quadro macroeconómico", permitindo fazer concorrência direta a outros destinos.
Referindo ao Orçamento do Estado (OE) para 2013, aprovado terça-feira à noite na generalidade pelo Parlamento cabo-verdiano apenas com os votos favoráveis do partido no poder (PAICV), o enviado do FMI disse concordar com o documento, mas não adiantou mais pormenores sobre o documento que está a ser fortemente contestado pelos partidos da oposição, sindicatos e organizações patronais.
-0- PANA CS/TON 29nov2012
Sukhwinder Singh, chefe de uma missão de avaliação do FMI a Cabo Verde, disse no final de uma reunião de trabalho com a Comissão Espacializada de Finanças e Orçamento do Parlamento cabo-verdiano que o Governo deve neste momento concentrar-se nas "grandes reformas, consolidar os investimentos e aumentar a liquidez" dos bancos.
Ele chamou também a atenção para o abrandamento económico previsto para 2013, avisando que ele poderá prolongar-se até 2014.
No entanto, ele considera que "não será aconselhável" que o Governo do primeiro-ministro José Maria Neves espere até 2016 para aumentar a tributação.
O chefe da missão do FMI considera, igualmente, necessário ultrapassar os problemas relativos à falta de liquidez da banca comercial em Cabo Verde, fator que tem dificultado o acesso ao crédito por parte das empresas instaladas no arquipélago.
Ele advertiu ainda as autoridades para os perigos dos "grandes investimentos" previstos para os próximos anos, no quadro do Programa de Investimentos Públicos (PIP), no valor de 25,9 milhões de contos (cerca de 234 milhões de euros - 14% do Produto Interno Bruto - PIB), cujo financiamento o Governo diz estar assegurado com empréstimos concessionais (de longo prazo e com baixas taxas de juro).
Sukhwinder Singh aconselhou também as autoridades cabo-verdianas a qualificarem o arquipélago como destino turístico, tendo em conta que o país dispõe de um "bom quadro macroeconómico", permitindo fazer concorrência direta a outros destinos.
Referindo ao Orçamento do Estado (OE) para 2013, aprovado terça-feira à noite na generalidade pelo Parlamento cabo-verdiano apenas com os votos favoráveis do partido no poder (PAICV), o enviado do FMI disse concordar com o documento, mas não adiantou mais pormenores sobre o documento que está a ser fortemente contestado pelos partidos da oposição, sindicatos e organizações patronais.
-0- PANA CS/TON 29nov2012