PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente malawí comparece diante do Tribunal Supremo de Blantyre
Blantyre- Malawi (PANA) -- O ex-Presidente do Malawi, Bakili Muluzi, compareceu quinta-feira diante do Tribunal Supremo de Blantyre, mas os seus advogados pediram mais tempos antes de o réu, de 66 anos de idade, responda pelas diferentes acusações feitas contra a sua pessoa.
Um dos advogados de Muluzi, Kalekeni Kaphale, declarou ao juiz que preside à audiência, o juiz Mac Lean Kamwambe, que o Escritório Anti- Corrupão só lhe entregou um dossier contendo 80 corpos de delitos a 4 de Março corrente.
"É pela prim eira vez que se viu coisa assim no Malawi.
É pela primeira vez que alguém é acusado dum tal volume de corpos de delitos, então precisamos pelos menos de 14 dias para os estudarmos e darmos respostas apropriadas", explicou.
Kaphale estimou que Muluzi tem direito a um julgamento justo e, por conseguinte, os seus advogados precisam de mais tempos para fazer investigações.
Porém, o director do Escritório Anti-Corrupção, Alexius Nampota, estimou importante que este caso seja rapidamente julgado, sublinhando que o processo vém arrastando-se desde 2004.
"É para o bem de Muluzi que nós devemos julgar este caso o mais cedo possível pois uma Justiça atrasada é uma Justiça negada", disse.
O juiz Kamwambe adiou o julgamento para sexta-feira de manhã a pedido da defesa.
Detido a 26 Fevereiro último, Muluzi foi inicialmente inculpado de 86 corpos de delitos de corrupção e abuso de poder, nomeadamente o desvio do equivalente de um bilião 700 milhões de dólares americanos de doações para a sua conta pessoal.
Muluzi é o candidato às eleições presidenciais do ex-partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF), nas consultas gerais de 19 de Maio de 2009.
Um dos advogados de Muluzi, Kalekeni Kaphale, declarou ao juiz que preside à audiência, o juiz Mac Lean Kamwambe, que o Escritório Anti- Corrupão só lhe entregou um dossier contendo 80 corpos de delitos a 4 de Março corrente.
"É pela prim eira vez que se viu coisa assim no Malawi.
É pela primeira vez que alguém é acusado dum tal volume de corpos de delitos, então precisamos pelos menos de 14 dias para os estudarmos e darmos respostas apropriadas", explicou.
Kaphale estimou que Muluzi tem direito a um julgamento justo e, por conseguinte, os seus advogados precisam de mais tempos para fazer investigações.
Porém, o director do Escritório Anti-Corrupção, Alexius Nampota, estimou importante que este caso seja rapidamente julgado, sublinhando que o processo vém arrastando-se desde 2004.
"É para o bem de Muluzi que nós devemos julgar este caso o mais cedo possível pois uma Justiça atrasada é uma Justiça negada", disse.
O juiz Kamwambe adiou o julgamento para sexta-feira de manhã a pedido da defesa.
Detido a 26 Fevereiro último, Muluzi foi inicialmente inculpado de 86 corpos de delitos de corrupção e abuso de poder, nomeadamente o desvio do equivalente de um bilião 700 milhões de dólares americanos de doações para a sua conta pessoal.
Muluzi é o candidato às eleições presidenciais do ex-partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF), nas consultas gerais de 19 de Maio de 2009.