PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Eventual regresso de Dadis Camara a Conakry largamente mediatizado em França
Paris- França (PANA) -- O regresso eventual a Conakry do chefe da junta no poder na Guiné-Conakry, o capitão Moussa Dadis Camara, depois de ter sido hospitalizado durante um mês em Marrocos após uma tentativa de assassinato, está a ser largamente comentado por diferentes jornais franceses.
"Polémica em redor dum eventual regresso a Conakry de Dadis Camara", titula o Liberation ao afirmar que "a incerteza ganha na Guiné-Conakry entre as esperanças de transição democrática e o receio duma regresso a Conakry do chefe da Junta".
O jornal indica que discussões começaram em Ouagadougou entre Dadis Camara, o seu sucessor interino, o general Sékouba Konaté, e o medianeiro burkinabe, Blaise Compaoré, para encontrar uma solução para a crise que assola a Guiné- Conakry.
O Liberation sublinha que se os opositores de Dadis Camara estimam que o seu regresso vai mergulhar o país na guerra civil, os seus simpatizantes, representados por um "colectivo" de membros da junta e militares exigem no entanto o seu regresso à Guiné-Conakry.
Eles afirmam num comunicado retomado pelo jornal que "o regresso do Presidente Dadis Camara reforçará a coesão nacional, a calma social e a unidade das Forças Armadas".
"O regresso de Dadis Camara ameaça a paz civil na Guiné-Conakry", titula o Le Monde que cita uma fonte segundo a qual, à sua chegada ao Burkina Faso, o Presidente Dadis ter-se-ia "irritado".
"Pensava ter chegado a Conakry e estava muito irritado por isso.
O Presidente burkinabe acalmou-o por telefone", relata o jornal.
Contudo, sublinha o Le Monde, o capitão Dadis não estaria "fisicamente capaz de retomar o poder", enquanto padecia duma embolia pulmonar durante a sua hospitalização em Marrocos.
Segundo o mesmo jornal, ele necessita ainda de pelo mês três meses de convalescência.
"Mas nada indica que o Burkina Faso, presidido por um ex-militar golpista, Blaise Compaoré, aparentemente pró-Dadis Camara, vai reter o seu anfitrião se este último quiser realmente partir.
Apesar duma forte pressão internacional, de França nomeadamente, que se opõe com firmeza ao seu regresso à Guiné- Conakry", escreve o Le Monde.
"Acusado pela ONU (Organização das Nações Unidas) de ter desempenhado um papel preponderante no massacre de opositores no Estádio de Conakry a 28 de Setembro de 2009, Dadis é apresentado como um factor de guerra civil.
Os Ocidentais receiam que um eventual regresso do capitão restaure seus apoiantes num Exército indisciplinado e dividido em clãs", afirma o Le Figaro.
"Polémica em redor dum eventual regresso a Conakry de Dadis Camara", titula o Liberation ao afirmar que "a incerteza ganha na Guiné-Conakry entre as esperanças de transição democrática e o receio duma regresso a Conakry do chefe da Junta".
O jornal indica que discussões começaram em Ouagadougou entre Dadis Camara, o seu sucessor interino, o general Sékouba Konaté, e o medianeiro burkinabe, Blaise Compaoré, para encontrar uma solução para a crise que assola a Guiné- Conakry.
O Liberation sublinha que se os opositores de Dadis Camara estimam que o seu regresso vai mergulhar o país na guerra civil, os seus simpatizantes, representados por um "colectivo" de membros da junta e militares exigem no entanto o seu regresso à Guiné-Conakry.
Eles afirmam num comunicado retomado pelo jornal que "o regresso do Presidente Dadis Camara reforçará a coesão nacional, a calma social e a unidade das Forças Armadas".
"O regresso de Dadis Camara ameaça a paz civil na Guiné-Conakry", titula o Le Monde que cita uma fonte segundo a qual, à sua chegada ao Burkina Faso, o Presidente Dadis ter-se-ia "irritado".
"Pensava ter chegado a Conakry e estava muito irritado por isso.
O Presidente burkinabe acalmou-o por telefone", relata o jornal.
Contudo, sublinha o Le Monde, o capitão Dadis não estaria "fisicamente capaz de retomar o poder", enquanto padecia duma embolia pulmonar durante a sua hospitalização em Marrocos.
Segundo o mesmo jornal, ele necessita ainda de pelo mês três meses de convalescência.
"Mas nada indica que o Burkina Faso, presidido por um ex-militar golpista, Blaise Compaoré, aparentemente pró-Dadis Camara, vai reter o seu anfitrião se este último quiser realmente partir.
Apesar duma forte pressão internacional, de França nomeadamente, que se opõe com firmeza ao seu regresso à Guiné- Conakry", escreve o Le Monde.
"Acusado pela ONU (Organização das Nações Unidas) de ter desempenhado um papel preponderante no massacre de opositores no Estádio de Conakry a 28 de Setembro de 2009, Dadis é apresentado como um factor de guerra civil.
Os Ocidentais receiam que um eventual regresso do capitão restaure seus apoiantes num Exército indisciplinado e dividido em clãs", afirma o Le Figaro.