PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Escola primária incendiada no norte do Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - A escola primária pública da aldeia de Tem, no norte do Burkina Faso, foi incendiada quinta-feira por homens armados ainda não identificados, soube-se de fontes concordantes.
Um aldeão que pediu o anonimato precisou que os assaltantes, em número de 10, incendiaram igualmente vários outros edifícios, forçando as populações a abandonar a aldeia.
Apesar de não ter sido reivindicado, o ataque lembra as intimidações que se seguiram ao assassinato de um professor, em 2016, por combatentes do Grupo Ansarul Islam ,liderado pelo Burkinabe Malam Ibrahim Dicko, que opera no norte do Burkina Faso.
Desde 2015, o norte do Burkina Faso mergulhou num ciclo de ataques terroristas.
Contudo, para o International Crisis Group (ICG), no seu último relatório sobre a situação de segurança do país, a insegurança no norte do Burkina Faso não resulta unicamente dum défice de desenvolvimento, duma incompreensão entre um Estado Central e um território remoto ou da influência negativa dum país vizinho em guerra.
"É sobretudo o resultado duma crise profunda que agita os grupos humanos que habitam nas regiões do norte. É nessas fraturas muito locais entre mestres e discípulos, dominantes e dominados, antigos e modernos que Malam Dicko construiu a sua popularidade", sublinha o relatório.
O ICG propõe, entre outras soluções contra o terrorismo no Burkina Faso, o desenvolvimento de respostas que tomem conta as dimensões sociais e locais da crise e a redução do fosso entre as forças de segurança e as autoridades estatais, por um lado, e, por outro, a população.
-0- PANA NDT/IS/MAR/IZ 19out2017
Um aldeão que pediu o anonimato precisou que os assaltantes, em número de 10, incendiaram igualmente vários outros edifícios, forçando as populações a abandonar a aldeia.
Apesar de não ter sido reivindicado, o ataque lembra as intimidações que se seguiram ao assassinato de um professor, em 2016, por combatentes do Grupo Ansarul Islam ,liderado pelo Burkinabe Malam Ibrahim Dicko, que opera no norte do Burkina Faso.
Desde 2015, o norte do Burkina Faso mergulhou num ciclo de ataques terroristas.
Contudo, para o International Crisis Group (ICG), no seu último relatório sobre a situação de segurança do país, a insegurança no norte do Burkina Faso não resulta unicamente dum défice de desenvolvimento, duma incompreensão entre um Estado Central e um território remoto ou da influência negativa dum país vizinho em guerra.
"É sobretudo o resultado duma crise profunda que agita os grupos humanos que habitam nas regiões do norte. É nessas fraturas muito locais entre mestres e discípulos, dominantes e dominados, antigos e modernos que Malam Dicko construiu a sua popularidade", sublinha o relatório.
O ICG propõe, entre outras soluções contra o terrorismo no Burkina Faso, o desenvolvimento de respostas que tomem conta as dimensões sociais e locais da crise e a redução do fosso entre as forças de segurança e as autoridades estatais, por um lado, e, por outro, a população.
-0- PANA NDT/IS/MAR/IZ 19out2017