PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe de Governo tunisino ameaça demitir-se
Túnis, Tunísia (PANA) – O chefe do Governo tunisino, Hamadi Jebali, anunciou sábado a eventualidade de se demitir das suas funções caso o seu projeto de novo Governo não obtiver a confiança dos partidos políticos.
Numa declaração à imprensa, Jebali, igualmente secretário-geral do movimento islamita Ennahdha (partido no poder), está em conflito com o seu partido que está hostil à sua iniciativa lançada após o assassinato, quarta-feira última, do opositor Chokri Belaïd por desconhecidos, emocionando assim a opinião pública e provocando ao mesmo tempo uma grande tensão no país.
" Eu tomei sozinho esta decisão no dia do assassinato, sem consultar os partidos políticos para evitar que o país se mergulhe no caos#, explicou o primeiro-ministro tunisino, precisando que o novo gabinete que ele anunciará "o mais tardar no decurso da próxima semana", deve ser integrado por técnicos apartidários.
Figura moderada do Ennahdha, Jebali anunciou, por outro lado, não se candidatar às próximas eleições, à semelhança de todos os membros do novo Governo.
Eles advertiu que os futuros ministros devem ainda responder a vários critérios, nomeadamente "ter uma competência reconhecida nos seus domínios, não estar implicado num crime contra o povo tunisino, não pertencer a nenhuma corrente política"».
Selon lui, les prochains ministres doivent en outre répondre à plusieurs critères: "être d'une compétence reconnue dans leurs domaines, ne pas être impliqué dans un crime contre le peuple tunisien, ne pas appartenir à un courant politique".
Ele disse, por outro lado, à cadeia francesa France 24 projetar substituir os ministros islamitas à frente dos Ministérios de soberania, como a Justiça, o Interior e os Negócios Estrangeiros, por independentes, uma escolha contestada pela ala dura do Ennahdha que quer monopolizar estas pastas.
Ele declarou excluír submeter o seu projeto governamental à Assembleia Nacional Constitutiva (ANC) onde o partido islamita e seus aliados possuem a maioria dos 217 assentos.
"Se esta composição for aceite, nomeadamente pelos partidos representados na ANC, permanecerei à frente do Governo, mas caso haja recusa ou desconfiança, eu vou dirigir-me ao Presidente da República para lhe pedir para designar um outro candidato para formar um novo Governo suscetível de ser plebiscitado pela Assembleia Constitutiva".
A iniciativa de Jebali , que visa "livrar o país da crise" com que está confrontado, foi saudada por vários membros do seu partido, bem como pela oposição e pela sociedade civil que a qualificam de "corajosa e sincera".
-0- PANA BB/SSB/SOC/FK/DD 10fev2013
Numa declaração à imprensa, Jebali, igualmente secretário-geral do movimento islamita Ennahdha (partido no poder), está em conflito com o seu partido que está hostil à sua iniciativa lançada após o assassinato, quarta-feira última, do opositor Chokri Belaïd por desconhecidos, emocionando assim a opinião pública e provocando ao mesmo tempo uma grande tensão no país.
" Eu tomei sozinho esta decisão no dia do assassinato, sem consultar os partidos políticos para evitar que o país se mergulhe no caos#, explicou o primeiro-ministro tunisino, precisando que o novo gabinete que ele anunciará "o mais tardar no decurso da próxima semana", deve ser integrado por técnicos apartidários.
Figura moderada do Ennahdha, Jebali anunciou, por outro lado, não se candidatar às próximas eleições, à semelhança de todos os membros do novo Governo.
Eles advertiu que os futuros ministros devem ainda responder a vários critérios, nomeadamente "ter uma competência reconhecida nos seus domínios, não estar implicado num crime contra o povo tunisino, não pertencer a nenhuma corrente política"».
Selon lui, les prochains ministres doivent en outre répondre à plusieurs critères: "être d'une compétence reconnue dans leurs domaines, ne pas être impliqué dans un crime contre le peuple tunisien, ne pas appartenir à un courant politique".
Ele disse, por outro lado, à cadeia francesa France 24 projetar substituir os ministros islamitas à frente dos Ministérios de soberania, como a Justiça, o Interior e os Negócios Estrangeiros, por independentes, uma escolha contestada pela ala dura do Ennahdha que quer monopolizar estas pastas.
Ele declarou excluír submeter o seu projeto governamental à Assembleia Nacional Constitutiva (ANC) onde o partido islamita e seus aliados possuem a maioria dos 217 assentos.
"Se esta composição for aceite, nomeadamente pelos partidos representados na ANC, permanecerei à frente do Governo, mas caso haja recusa ou desconfiança, eu vou dirigir-me ao Presidente da República para lhe pedir para designar um outro candidato para formar um novo Governo suscetível de ser plebiscitado pela Assembleia Constitutiva".
A iniciativa de Jebali , que visa "livrar o país da crise" com que está confrontado, foi saudada por vários membros do seu partido, bem como pela oposição e pela sociedade civil que a qualificam de "corajosa e sincera".
-0- PANA BB/SSB/SOC/FK/DD 10fev2013