PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cantora mauritana deseja fim de instabilidade na Mauritânia
Paris- França (PANA) -- Uma cantora mauritana, Dimi Mint Abba "Diva do deserto", manifestou em Paris o desejo de ver o seu país (Mauritânia) sair já da instabilidade em que está mergulhado desde o golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008.
"Apelo a todos os actores da vida política para agirem no interesse geral para que o país reencontre rapidamente a sua estabilidade.
Eu, não pertenço a nenhum partido, a nenhuma sensibilidade política", declarou a cantora mauritana numa entrevista à PANA.
"O povo mauritano está cansado desta crise.
Ele pede a todos os actores para se entenderem rapidamente para que o país reencontre a sua estabilidade", prosseguiu a "Diva do deserto", que se encontra em Paris para dar concertos no Museu do Quai Branly.
Mauritânia está a ser dirigida por uma junta militar (Alto Conselho do Estado, ACE), liderada pelo general Mohamed Ould Abdel Aziz, que a 6 de Agosto de 2008 derrubou, através de um golpe de Estado, o então Presidente Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, democraticamente eleito a 14 de Abril de 2007.
Após várias mediações que não surtiram efeitos, o guia líbio, Muamar Kadafi, na qualidade de presidente em exercício da União Africana (UA), foi incumbido de se ocupar deste dossier.
Kadafi apelou ao Presidente mauritano derrubado para aceitar a sua destituição do poder, um apelo rejeitado imediatamente pela Frente Nacional de Defesa da Democracia (FNDD), uma coligação anti-golpe de Estado, que beneficiou ultimamente do apoio do chefe da oposição mauritana, Moktar Ould Daddah.
"Apelo a todos os actores da vida política para agirem no interesse geral para que o país reencontre rapidamente a sua estabilidade.
Eu, não pertenço a nenhum partido, a nenhuma sensibilidade política", declarou a cantora mauritana numa entrevista à PANA.
"O povo mauritano está cansado desta crise.
Ele pede a todos os actores para se entenderem rapidamente para que o país reencontre a sua estabilidade", prosseguiu a "Diva do deserto", que se encontra em Paris para dar concertos no Museu do Quai Branly.
Mauritânia está a ser dirigida por uma junta militar (Alto Conselho do Estado, ACE), liderada pelo general Mohamed Ould Abdel Aziz, que a 6 de Agosto de 2008 derrubou, através de um golpe de Estado, o então Presidente Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, democraticamente eleito a 14 de Abril de 2007.
Após várias mediações que não surtiram efeitos, o guia líbio, Muamar Kadafi, na qualidade de presidente em exercício da União Africana (UA), foi incumbido de se ocupar deste dossier.
Kadafi apelou ao Presidente mauritano derrubado para aceitar a sua destituição do poder, um apelo rejeitado imediatamente pela Frente Nacional de Defesa da Democracia (FNDD), uma coligação anti-golpe de Estado, que beneficiou ultimamente do apoio do chefe da oposição mauritana, Moktar Ould Daddah.