PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Canadá convida seus cidadãos a deixar Burundi devido à escalada da violência
Kigali, Rwanda (PANA) – O Canadá pediu domingo aos seus cidadãos para deixar o Burundi devido à nova escalada de violência neste país da África Oriental.
Num comunicado distribuído em Nairobi, a Embaixada do Canadá no Quénia recomenda que se evite qualquer viagem para o Burundi, devido às tensões políticas em curso, aos distúrbios civis e à violência armada diária.
A nota foi divulgada dois dias depois de um grupo de insurretos lançar assaltos coordenados contra quartéis do Exército na capital burundesa, Bujumbura, desencadeando uma caça ao homem lançada por soldados para encontrar os assaltantes.
O porta-voz do Exército burundês, coronel Gaspard Baratuza, indicou que homens armados à paisana tentaram atacar o quartel de Ngagara, no norte de Bujumbura, e o Instituto Superior de Formação Militar (ISCAM), no bairro sul de Musaga, enquanto um outro quartel perto do ISCAM foi igualmente atacado.
"A situação poderá deteriorar-se rapidamente. Se estão no Burundi, devem partir em voos comerciais e façam-no com toda a segurança”, indica a nota transmitida à PANA em Kigali.
Atualmente, não existe embaixada canadiana no Burundi, mas todos os Canadianos foram aconselhados a deixar este país, segundo o comunicado.
Os Estados Unidos, a União Europeia (UE) e a União Africana (UA) advertiram o ex-líder rebelde e atual Presidente, Pierre Nkurunziza, que ele pode megulhar o seu país numa nova crise devido a uma combinação de circunstâncias que poderá conduzir a um outro genocídio similar ao perpetrado contra os Tutsis do Rwanda em 1994.
Por outro lado, a situação atual no Burundi representa igualmente uma fonte de preocupação maior para o resto da região da África Oriental e as autoridades rwandesas receiam a possibilidade de que os rebeldes Hutus que operam no leste da República Democrática do Congo utilizem a violência para desestabilizar o Rwanda.
-0- PANA TWA/MA/AKA/TBM/FK/IZ 14dez2015
Num comunicado distribuído em Nairobi, a Embaixada do Canadá no Quénia recomenda que se evite qualquer viagem para o Burundi, devido às tensões políticas em curso, aos distúrbios civis e à violência armada diária.
A nota foi divulgada dois dias depois de um grupo de insurretos lançar assaltos coordenados contra quartéis do Exército na capital burundesa, Bujumbura, desencadeando uma caça ao homem lançada por soldados para encontrar os assaltantes.
O porta-voz do Exército burundês, coronel Gaspard Baratuza, indicou que homens armados à paisana tentaram atacar o quartel de Ngagara, no norte de Bujumbura, e o Instituto Superior de Formação Militar (ISCAM), no bairro sul de Musaga, enquanto um outro quartel perto do ISCAM foi igualmente atacado.
"A situação poderá deteriorar-se rapidamente. Se estão no Burundi, devem partir em voos comerciais e façam-no com toda a segurança”, indica a nota transmitida à PANA em Kigali.
Atualmente, não existe embaixada canadiana no Burundi, mas todos os Canadianos foram aconselhados a deixar este país, segundo o comunicado.
Os Estados Unidos, a União Europeia (UE) e a União Africana (UA) advertiram o ex-líder rebelde e atual Presidente, Pierre Nkurunziza, que ele pode megulhar o seu país numa nova crise devido a uma combinação de circunstâncias que poderá conduzir a um outro genocídio similar ao perpetrado contra os Tutsis do Rwanda em 1994.
Por outro lado, a situação atual no Burundi representa igualmente uma fonte de preocupação maior para o resto da região da África Oriental e as autoridades rwandesas receiam a possibilidade de que os rebeldes Hutus que operam no leste da República Democrática do Congo utilizem a violência para desestabilizar o Rwanda.
-0- PANA TWA/MA/AKA/TBM/FK/IZ 14dez2015