PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Calma relativa em Bamako após golpe de Estado
Bamako, Mali (PANA) - Bamako, a capital maliana, esteve relativamente calma nesta sexta-feira, após o golpe de Estado perpetrado por um grupo de soldados reunidos no seio do Comité Nacional para o Restabelecimento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE), constatou a PANA no local.
Quinta-feira, o presidente do CNRDRE, o capitão Amadou Haya Sanogo, chefe da junta, lançou um apelo aos soldados que pilharam os bens públicos e privados ou assaltaram e requisitaram veículos de particulares a pôr termo aos seus atos contrários aos objetivos dos militares centrados na segurança e na paz.
Os soldados iniciaram quarta-feira um motim para protestar contra a fraqueza com a qual as autoridades malianas geriram a crise no norte do país assolado desde 17 de janeiro por uma rebelião tuaregue.
Eles denunciam nomeadamente a ausência de meios para o Exército com vista a combater os rebeldes tuaregues.
Os rebeldes, agrupados no seio do Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA), apoiado pela Al Qeada no Magrebe Islâmico (AQMI) e por outros movimentos islamitas, ocuparam diversas localidades do norte do Mali, nomeadamente Aguel Hoc e Tessalit.
A junta, constituída na sua maioria por oficiais subalternos, dissolveu as instituições do Estado, suspendeu a Constituição e decretou um recolher obrigatório em todo o território das 18 às 6 horas da manhã.
O movimento de ira dos soldados do Quartel Soundiata Kéïta de Kati (15 quilómetros de Bamako), uma das maiores casernas do país, começou quarta-feira de manhã para se prorrogar à tarde na Rádiodifusão Televisão do Mali (ORTM), cujo pessoal foi instado a deixar o local.
Os insurgentes atacaram e ocuparam igualmente o Palácio Presidencial de Koulouba protegido pela guarda presidencial.
O Presidente Amadou Toumani Touré conseguiu deixar o Palácio sob proteção duma unidade de elite da guarda presidencial.
Segundo fontes seguras, ele estaria com os seus homens no Quartel de Paraquedistas de Djikoroni são e salvo.
-0- PANA GT/JSG/CJB/TON 23mar2012
Quinta-feira, o presidente do CNRDRE, o capitão Amadou Haya Sanogo, chefe da junta, lançou um apelo aos soldados que pilharam os bens públicos e privados ou assaltaram e requisitaram veículos de particulares a pôr termo aos seus atos contrários aos objetivos dos militares centrados na segurança e na paz.
Os soldados iniciaram quarta-feira um motim para protestar contra a fraqueza com a qual as autoridades malianas geriram a crise no norte do país assolado desde 17 de janeiro por uma rebelião tuaregue.
Eles denunciam nomeadamente a ausência de meios para o Exército com vista a combater os rebeldes tuaregues.
Os rebeldes, agrupados no seio do Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA), apoiado pela Al Qeada no Magrebe Islâmico (AQMI) e por outros movimentos islamitas, ocuparam diversas localidades do norte do Mali, nomeadamente Aguel Hoc e Tessalit.
A junta, constituída na sua maioria por oficiais subalternos, dissolveu as instituições do Estado, suspendeu a Constituição e decretou um recolher obrigatório em todo o território das 18 às 6 horas da manhã.
O movimento de ira dos soldados do Quartel Soundiata Kéïta de Kati (15 quilómetros de Bamako), uma das maiores casernas do país, começou quarta-feira de manhã para se prorrogar à tarde na Rádiodifusão Televisão do Mali (ORTM), cujo pessoal foi instado a deixar o local.
Os insurgentes atacaram e ocuparam igualmente o Palácio Presidencial de Koulouba protegido pela guarda presidencial.
O Presidente Amadou Toumani Touré conseguiu deixar o Palácio sob proteção duma unidade de elite da guarda presidencial.
Segundo fontes seguras, ele estaria com os seus homens no Quartel de Paraquedistas de Djikoroni são e salvo.
-0- PANA GT/JSG/CJB/TON 23mar2012