PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde revoga licença de banco envolvido em escândalo financeiro
Praia- Cabo Verde (PANA) – A ministra cabo--verdiana das Finanças, Cristina Duarte, confirmou quinta-feira que o Governo de Cabo Verde decidiu revogar a licença do Banco Insular, uma instituição financeira offshore envolvida num escândalo financeiro protagonizado pelo Banco Português de Negócios (BPN).
O Banco Insular, que existe há 10 anos, foi apontado pelas autoridades portuguesas como estando associado a um buraco financeiro de 700 milhões de euros que levou o Governo português a nacionalizar o BPN.
Destes 700 milhões de euros, 360 milhões estão relacionados com operações feitas através do Banco Insular em Cabo Verde.
O ex-director de Operações do BPN, António Franco, disse em Lisboa perante uma comissão parlamentar de inquérito que a instituição bancária offshore sediada em Cabo Verde e pertença da Sociedade Lusa de Negócios servia para financiar empresas do grupo, esconder operações e ocultar lucros e prejuízos.
O Banco Insular foi autorizado a operar em Cabo Verde por portaria em 1997 e iniciou a sua actividade a 30 de Outubro de 1998.
A decisão do Governo de revogar a licença do banco já era esperada, uma vez que, por várias vezes, o governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, manifestou publicamente a sua preocupação face à possibilidade de a imagem de Cabo Verde ficar manchada com o escândalo em que a instituição se viu envolvida.
Segundo informações prestadas na Praia pelas autoridades bancárias, o escândalo financeiro foi descoberto em Portugal graças a um alerta do Banco de Cabo Verde à sua congénere portuguesa.
Quatro meses depois do escândalo financeiro que abalou a banca portuguesa, o Banco de Cabo Verde propôs ao Governo a revogação da licença do Banco Insular de Cabo Verde, o que foi confirmado pelo Executivo cabo-verdiano.
O Banco Insular, que existe há 10 anos, foi apontado pelas autoridades portuguesas como estando associado a um buraco financeiro de 700 milhões de euros que levou o Governo português a nacionalizar o BPN.
Destes 700 milhões de euros, 360 milhões estão relacionados com operações feitas através do Banco Insular em Cabo Verde.
O ex-director de Operações do BPN, António Franco, disse em Lisboa perante uma comissão parlamentar de inquérito que a instituição bancária offshore sediada em Cabo Verde e pertença da Sociedade Lusa de Negócios servia para financiar empresas do grupo, esconder operações e ocultar lucros e prejuízos.
O Banco Insular foi autorizado a operar em Cabo Verde por portaria em 1997 e iniciou a sua actividade a 30 de Outubro de 1998.
A decisão do Governo de revogar a licença do banco já era esperada, uma vez que, por várias vezes, o governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, manifestou publicamente a sua preocupação face à possibilidade de a imagem de Cabo Verde ficar manchada com o escândalo em que a instituição se viu envolvida.
Segundo informações prestadas na Praia pelas autoridades bancárias, o escândalo financeiro foi descoberto em Portugal graças a um alerta do Banco de Cabo Verde à sua congénere portuguesa.
Quatro meses depois do escândalo financeiro que abalou a banca portuguesa, o Banco de Cabo Verde propôs ao Governo a revogação da licença do Banco Insular de Cabo Verde, o que foi confirmado pelo Executivo cabo-verdiano.