PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde defende nova atitude face às mudanças climáticas
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Os ministros dos Negócios estrangeiros de Cabo Verde, da Islândia, da Singapura, da Eslovénia e dos Emirados Árabes Unidos acordaram reforçar os seus entendimentos e reclamar por uma nova atitude global sobre as mudanças climáticas na perspectiva da Cimeira de Copenhaga, que começa segunda-feira na capital dinamarquesa, soube domingo a PANA na Praia de fonte diplomática.
No texto comum, subscrito pelos chefes das diplomacias dos cinco países, sublinha-se que as mudanças climáticas terão maior impacto nas comunidades mais vulneráveis, de fracos recursos naturais e com capacidade limitada para se adaptarem a estes desafios.
"Pequenas ilhas em desenvolvimento, em particular, estão entre as mais vulneráveis, enfrentando igualmente a ameaça do aumento do nível da água do mar", indicado o texto, sublinhando que como as medidas preventivas são custosas nem todos os países em desenvolvimento poderão implementá-las com os seus próprios meios.
Nessa perspectiva, os signatários considera que serão necessários apoios financeiros e tecnológicos aos países mais vulneráveis.
A carta subscrita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de Cabo Verde, José Brito, e pelos seus homólogos Bruno Ugarte (Costa Rica), Össur Skarphéğinsson (Islândia), George Yeo (Singapura), Samuel ?bogar (Eslovénia) e Cheikh Abdallah Bin Zayid Al Nahyan (Emirados Árabes Unidos) alerta que as mudanças climáticas poderão exacerbar as instabilidades políticas em regiões particularmente voláteis no mundo, criando nova disputas geopolíticas à volta dos já fracos recursos.
"Contudo, um acordo em Copenhaga com grandes cortes na emissão dos gases para limitar o aumento do aquecimento apenas a dois graus centígrados e tomando em consideração o princípio de igualdade mas também de responsabilidades diferenciadas, recursos específicos e circunstâncias nacionais será de capital importância", precisa o texto .
Este grupo de países considera que a comunidade internacional deve, contudo, ver para além de Copenhaga, uma vez que as mudanças climáticas requerem uma governação global.
Na carta, os signatários recordam que os seus países estão a promover as energias limpas, energias renováveis e a eficiência energética.
"Cabo Verde está a investir nas energias eólicas e solar, a iniciativa da Costa Rica +Peace with Nature+ (Paz com a Natureza) luta pela neutralidade do carbono através do uso sustentável de recursos naturais", indicaram os signatários.
Adiantam que a Islândia alcançou uma transformação energética através do uso com êxito das energias renováveis e que, a despeito das dificuldades no uso das energias alternativas, a Singapura tem tomado várias medidas tais como o melhoramento da eficiência energética e outras para reduzir as suas emissões.
Indicam igualmente que a Eslovénia irá desenvolver ainda mais uma gestão criteriosa e sustentável das suas florestas e um uso qualitativo das biomassas, enquanto os Emirados Árabes Unidos, através da multifacetada abordagem da Iniciativa Masdar, estão a investir nas energias limpas, na eficiência energética, na redução das emissões de carbono e nas capacidades humanas na área das energias renováveis e respectiva tecnologia.
Na carta, Cabo Verde, Islândia, Singapura, Eslovénia e os Emirados Árabes Unidos consideram que as mudanças climáticas e as suas consequências exigem "um forte engajamento a nível governamental".
No texto comum, subscrito pelos chefes das diplomacias dos cinco países, sublinha-se que as mudanças climáticas terão maior impacto nas comunidades mais vulneráveis, de fracos recursos naturais e com capacidade limitada para se adaptarem a estes desafios.
"Pequenas ilhas em desenvolvimento, em particular, estão entre as mais vulneráveis, enfrentando igualmente a ameaça do aumento do nível da água do mar", indicado o texto, sublinhando que como as medidas preventivas são custosas nem todos os países em desenvolvimento poderão implementá-las com os seus próprios meios.
Nessa perspectiva, os signatários considera que serão necessários apoios financeiros e tecnológicos aos países mais vulneráveis.
A carta subscrita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de Cabo Verde, José Brito, e pelos seus homólogos Bruno Ugarte (Costa Rica), Össur Skarphéğinsson (Islândia), George Yeo (Singapura), Samuel ?bogar (Eslovénia) e Cheikh Abdallah Bin Zayid Al Nahyan (Emirados Árabes Unidos) alerta que as mudanças climáticas poderão exacerbar as instabilidades políticas em regiões particularmente voláteis no mundo, criando nova disputas geopolíticas à volta dos já fracos recursos.
"Contudo, um acordo em Copenhaga com grandes cortes na emissão dos gases para limitar o aumento do aquecimento apenas a dois graus centígrados e tomando em consideração o princípio de igualdade mas também de responsabilidades diferenciadas, recursos específicos e circunstâncias nacionais será de capital importância", precisa o texto .
Este grupo de países considera que a comunidade internacional deve, contudo, ver para além de Copenhaga, uma vez que as mudanças climáticas requerem uma governação global.
Na carta, os signatários recordam que os seus países estão a promover as energias limpas, energias renováveis e a eficiência energética.
"Cabo Verde está a investir nas energias eólicas e solar, a iniciativa da Costa Rica +Peace with Nature+ (Paz com a Natureza) luta pela neutralidade do carbono através do uso sustentável de recursos naturais", indicaram os signatários.
Adiantam que a Islândia alcançou uma transformação energética através do uso com êxito das energias renováveis e que, a despeito das dificuldades no uso das energias alternativas, a Singapura tem tomado várias medidas tais como o melhoramento da eficiência energética e outras para reduzir as suas emissões.
Indicam igualmente que a Eslovénia irá desenvolver ainda mais uma gestão criteriosa e sustentável das suas florestas e um uso qualitativo das biomassas, enquanto os Emirados Árabes Unidos, através da multifacetada abordagem da Iniciativa Masdar, estão a investir nas energias limpas, na eficiência energética, na redução das emissões de carbono e nas capacidades humanas na área das energias renováveis e respectiva tecnologia.
Na carta, Cabo Verde, Islândia, Singapura, Eslovénia e os Emirados Árabes Unidos consideram que as mudanças climáticas e as suas consequências exigem "um forte engajamento a nível governamental".