PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO quer restruturação imediata do Exército da Guiné-Bissau
Bissau- Guinée-Bissau (PANA) -- Os chefes dos Estados-Maiores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) recomendaram a restruturação imediata das Forças Armadas da Guiné-Bissau.
No final da sua reunião em Bissau, o presidente do Comité dos Chefes de Estado-Maior (CCDS) desta sub-região, o general Paul Dike (Nigéria), indicou que esta restruturação consiste na implementação imediata da reforma do setor de segurança, na reabilitação das seis casernas e na melhoria do bem-estar do pessoal militar.
Em virtude deste programa, os antigos combatentes da guerra de independência deverão ser desmobilizados e um regime de pensão deverá ser instituída a seu favor.
De acordo com o general Dike, é preciso conceder aos antigos combatentes da guerra de libertação uma "saída condigna porque eles combateram para este país e alguns deles serviram durante 40 a 50 anos.
Não devem ser humilhados".
"Existe questões importantes que devem ser resolvidas, nomeadamente a fiscalização da democracia, a fiscalização do Estado de Direito e numerosos problemas das forças armadas que merecem uma atenção imediata", frisou o general Dike.
Por conseguinte, acrescentou, decidimos no seio do Comité dos Chefes de Estado-Maior a aplicação imediata das iniciativas de reforma do setor de segurança.
Na sua ótica, para que este processo seja bem sucedido, as forças armadas devem ser restruturadas.
"Faremos recomendações à comissão da CEDEAO a fim de que os fundos estejam disponíveis para a restruturação e reequipamento das forças armadas, pois se elas não forem equipadas, não estarão em condições de lutar contra ameaças da droga", disse.
A reunião do CCDS recomendou também a reabilitação imediata de seis casernas militares e a melhoria das condições de trabalho do Exército.
O encontro apelou aos países membros da CEDEAO para certificarem de que uma formação necessária e especial é dada ao Exército bissau-guineense, particularmente às unidades incumbidas de garantir a segurança do Presidente da República, do primeiro-ministro e de altos responsáveis do governo.
A Guiné-Bissau, dirigida por antigos combatentes ainda ativos no Exército, combateu contra o colonizador português para alcançar a sua independência em 1975 sob a bandeira do Exército de Libertação do Povo.
Mas o país vive na instabilidade devido à incapacidade dos militares de aceitar ser controlados pelas autoridades civis conforme à governação democrática.
Segundo certas fontes, o efetivo do Exército bissau-guineense é de quatro mil 458 homens, dos quais muitos oficiais com mais de 80 anos de idade.
Estes antigos combatentes hesitam em abandonar o serviço militar "receando o imprevisto" pois não existe nenhum texto que determine a duração do serviço militar, nem pensões ou compensações.
No final da sua reunião em Bissau, o presidente do Comité dos Chefes de Estado-Maior (CCDS) desta sub-região, o general Paul Dike (Nigéria), indicou que esta restruturação consiste na implementação imediata da reforma do setor de segurança, na reabilitação das seis casernas e na melhoria do bem-estar do pessoal militar.
Em virtude deste programa, os antigos combatentes da guerra de independência deverão ser desmobilizados e um regime de pensão deverá ser instituída a seu favor.
De acordo com o general Dike, é preciso conceder aos antigos combatentes da guerra de libertação uma "saída condigna porque eles combateram para este país e alguns deles serviram durante 40 a 50 anos.
Não devem ser humilhados".
"Existe questões importantes que devem ser resolvidas, nomeadamente a fiscalização da democracia, a fiscalização do Estado de Direito e numerosos problemas das forças armadas que merecem uma atenção imediata", frisou o general Dike.
Por conseguinte, acrescentou, decidimos no seio do Comité dos Chefes de Estado-Maior a aplicação imediata das iniciativas de reforma do setor de segurança.
Na sua ótica, para que este processo seja bem sucedido, as forças armadas devem ser restruturadas.
"Faremos recomendações à comissão da CEDEAO a fim de que os fundos estejam disponíveis para a restruturação e reequipamento das forças armadas, pois se elas não forem equipadas, não estarão em condições de lutar contra ameaças da droga", disse.
A reunião do CCDS recomendou também a reabilitação imediata de seis casernas militares e a melhoria das condições de trabalho do Exército.
O encontro apelou aos países membros da CEDEAO para certificarem de que uma formação necessária e especial é dada ao Exército bissau-guineense, particularmente às unidades incumbidas de garantir a segurança do Presidente da República, do primeiro-ministro e de altos responsáveis do governo.
A Guiné-Bissau, dirigida por antigos combatentes ainda ativos no Exército, combateu contra o colonizador português para alcançar a sua independência em 1975 sob a bandeira do Exército de Libertação do Povo.
Mas o país vive na instabilidade devido à incapacidade dos militares de aceitar ser controlados pelas autoridades civis conforme à governação democrática.
Segundo certas fontes, o efetivo do Exército bissau-guineense é de quatro mil 458 homens, dos quais muitos oficiais com mais de 80 anos de idade.
Estes antigos combatentes hesitam em abandonar o serviço militar "receando o imprevisto" pois não existe nenhum texto que determine a duração do serviço militar, nem pensões ou compensações.