PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO elogia cooperação com Brasil
Sal- Cabo Verde (PANA) -- O presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), James Victor Gbeho, declarou sábado, na ilha do Sal (Cabo Verde), que a decisão dos dirigentes da África Ocidental de cooperar com Brasil não é baseada em laços emocionais ou sentimentais.
Falando na abertura duma Cimeira CEDEAO-Brasil, ele declarou que esta decisão baseia-se na constatação de que os mercados dos países da África Ocidental podem ser frutuosamente acessíveis ao Brasil e atrair investimentos diretos do setor privado brasileiro.
Gbeho indicou que os países-membros da CEDEAO desejam dotar-se da tecnologia brasileira através das suas atividades industriais na região e inspirar-se no Brasil para o reforço das capacidades da sua juventude.
Insistindo numa "relação multifacetada" entre a África Ocidental e o Brasil, o presidente da Comissão da CEDEAO lembrou o papel desempenhado pelos escravos no desenvolvimento do continente americano.
"É o nosso continente que fertilizou, com o sangue dos seus filhos e filhas, as terras das Américas, incluindo as do Brasil, permitindo assim o seu desenvolvimento económico.
É ao longo das nossas costas que os nossos irmãos e irmãs repatriados do Brasil se instalaram no Século XVIII, da Serra Leoa à Nigéria, para se reinserir nas comunidades africanas e transmitiram as competências que adquiriram no Novo Mundo", disse Gbeho.
Falando na abertura duma Cimeira CEDEAO-Brasil, ele declarou que esta decisão baseia-se na constatação de que os mercados dos países da África Ocidental podem ser frutuosamente acessíveis ao Brasil e atrair investimentos diretos do setor privado brasileiro.
Gbeho indicou que os países-membros da CEDEAO desejam dotar-se da tecnologia brasileira através das suas atividades industriais na região e inspirar-se no Brasil para o reforço das capacidades da sua juventude.
Insistindo numa "relação multifacetada" entre a África Ocidental e o Brasil, o presidente da Comissão da CEDEAO lembrou o papel desempenhado pelos escravos no desenvolvimento do continente americano.
"É o nosso continente que fertilizou, com o sangue dos seus filhos e filhas, as terras das Américas, incluindo as do Brasil, permitindo assim o seu desenvolvimento económico.
É ao longo das nossas costas que os nossos irmãos e irmãs repatriados do Brasil se instalaram no Século XVIII, da Serra Leoa à Nigéria, para se reinserir nas comunidades africanas e transmitiram as competências que adquiriram no Novo Mundo", disse Gbeho.
