Autoridade Geral de Imprensa condena rapto de jornalista em Benghazi, no leste da Líbia
Trípoli, Líbia (PANA) - A Autoridade Geral de Imprensa da Líbia condenou "nos termos mais fortes" o sequestro, segunda-feira última, em Benghazi, no leste do país, de um jornalista, Siraj Abdelhafidh al-Mouksabi, por um grupo armado não identificado, soube a PANA de fonte oficial.
Segundo comunicado da Autoridade de Imprensa, um grupo de indivíduos, cuja identidade não foi revelada, irrompeu pela sede do jornal Al-Hayat Líbia, intimidancaodo e ameacando seus funcionários e jornalistas.
Os invasores recusaram-se a monstrar qualquer documento oficial que os pudesse identificar nem disseram as razões do sequestro do jornalista em causa, lê-se no documento.
A Autoridade Geral de Imprensa exortou todos os serviços de segurança a agirem rapidamente para descobrirem o destino de Siraj al-Maksabi e o libertarem.
Homens armados invadiram a sede da Autoridade Geral de Imprensa, localizada na Rua Abdelmoneim Riyadh em Benghazi, na tarde de segunda-feira última, sequestrou o jornalista Siraj al-Maksabi e levou-o a um destino desconhecido.
Na última publicação na manhã de segunda-feira, na sua página do Facebook, o jornalista Siraj al-Maksabi denunciou uma "compra de votos", na véspera das eleições presidenciais de 24 de dezembro próximo, na Líbia.
Regularmente, jornalistas, ativistas de direitos humanos, ativistas da sociedade civil ou cidadãos comuns são vítimas de sequestros ou assassinatos em Benghazi, o que revela uma insegurança crescente nesta cidade sob o controlo das forças do marechal Khalifa Haftar, ex-autoproclamado comandante do Exército Nacional Líbio.
Organizações internacionais dos direitos humanos denunciaram repetidamente abusos e violações cometidas impunemente por tropas de Haftar.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 23nov2021