PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional agradece inquérito sobre trabalho infantil nas minas da RDC
Nairobi, Quénia (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) recebeu relatórios indicando que a London Metal Exchange (LME) abriu uma investigação para apurar se o cobalto extraído por crianças na República Democrática do Congo (RDC) é vendido em Londres, capital britânica.
As observações do órgão internacional de defesa dos direitos humanos estão conformes ao relatório da Amnistia Internacional que liga várias grandes marcas aos abusos de direitos humanos na RDC, disse Seema Joshi, responsável da AI para Negócios e Direitos Humanos.
Num comunicado, Joshi considera que a transparência "é absolutamente crucial para erradicar a fonte de trabalho infantil nas cadeias de aprovisionamento da bateria de cobalto" e que a AI aprecia o engajamento da LME em "esclarecer os pontos cinzentos no comércio de cobalto".
"Há quase dois anos, que explicamos como o cobalto extraído por crianças na RDC acaba em produtos domésticos, tais como smartphones e carros elétricos e como muitas empresas ignoram ou não querem dizer donde vem o seu cobalto.
"Os relatórios através dos quais a London Metal Exchange exige que as empresas digam com responsabilidade as fontes de cobalto, e para o qual lançou uma investigação contra uma delas, são bem-vindos, e seria um passo importante para se certificar de que as empresas não se aproveitem dos abusos dos direitos humanos", acrescentou.
No entender de Joshi, existem diretrizes internacionais claras para o abastecimento responsável e "é inaceitável que devamos nomear e responsabilizar as empresas por essas diretrizes".
Revelar o caminho que elas seguem para se certificar se as suas cadeias de abastecimento são claras e leais "seria um bom começo", declarou, lembrando que a LME ajuda a definir os preços dos metais industriais, incluindo o cobalto, e que todos os membros são convidados a fornecer detalhes sobre as suas práticas de abastecimento até 1 de dezembro próximo.
-0- PANA DJ/VAO/MMS/TBM/DIM/IZ 26nov2017
As observações do órgão internacional de defesa dos direitos humanos estão conformes ao relatório da Amnistia Internacional que liga várias grandes marcas aos abusos de direitos humanos na RDC, disse Seema Joshi, responsável da AI para Negócios e Direitos Humanos.
Num comunicado, Joshi considera que a transparência "é absolutamente crucial para erradicar a fonte de trabalho infantil nas cadeias de aprovisionamento da bateria de cobalto" e que a AI aprecia o engajamento da LME em "esclarecer os pontos cinzentos no comércio de cobalto".
"Há quase dois anos, que explicamos como o cobalto extraído por crianças na RDC acaba em produtos domésticos, tais como smartphones e carros elétricos e como muitas empresas ignoram ou não querem dizer donde vem o seu cobalto.
"Os relatórios através dos quais a London Metal Exchange exige que as empresas digam com responsabilidade as fontes de cobalto, e para o qual lançou uma investigação contra uma delas, são bem-vindos, e seria um passo importante para se certificar de que as empresas não se aproveitem dos abusos dos direitos humanos", acrescentou.
No entender de Joshi, existem diretrizes internacionais claras para o abastecimento responsável e "é inaceitável que devamos nomear e responsabilizar as empresas por essas diretrizes".
Revelar o caminho que elas seguem para se certificar se as suas cadeias de abastecimento são claras e leais "seria um bom começo", declarou, lembrando que a LME ajuda a definir os preços dos metais industriais, incluindo o cobalto, e que todos os membros são convidados a fornecer detalhes sobre as suas práticas de abastecimento até 1 de dezembro próximo.
-0- PANA DJ/VAO/MMS/TBM/DIM/IZ 26nov2017