PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Al Qaida reivindica rapto de gendarme mauritano no leste do país
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - A Al Qaida no Maghreb Árabe (AQMI), movimento islamita e terrorista sub-regional, reivindicou o rapto de um gendarme mauritano, ocorrido no início de dizembro de 2011 no leste da Mauritânia, na fronteira com o Mali, de acordo com um comunicado transmitido do referido movimento transmitido sexta-feira última a Nouakchott-Info, jornal privado mauritano.
AQMI afirma «deter como refém o gendarme do quarto escalão Ely Ould Moctar, nascido em 1982 em Timbédra (a 100 quilómetros a leste de Nouakchott) ao servíço da Brigada de Adel Bergo, na fronteira do Mali», de acordo com a mesma fonte.
Para libertar o gendarme, AQMI exige a libertação de dois dos seus membros capturados na Mauritânia, sem dar mais detalhes sobre a sua identidade, nem garantia sobre o rumo do refém.
Para autentificar a mensagem, o comunicado é acompanhado por um vídeo demostrando o gendarme mauritano fardado e algemado.
Sobre o vídeo, o refém lança um apelo urgente à intervenção do Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, para resolver o seu caso «como fez a favor dos cristãos espanhóis trocados contra Omar Sahraoui".
Omar Saraoui é antes de tudo árabe oriundo no norte do Mali e traficante de cigarros. Ele coloca ao serviço de Aqmi, mediante uma compensação, o seu conhecimento do deserto do Sara.
Omar Sahraoui detido e condenado a 12 anos de prisão pela justiça mauritana por rapto de três reféns espanhóis no caminho de Nouadhibou/Nouakchott (Mauritânia), no final de novembro de 2009.
Ele foi objeto de negociações acérrimas entre AQMI e o Governo mauritano que acabor por extraditar para o Mali no início de 2011 conforme um acordo de cooperação judiciária assinada com o Governo maliano em 1963.
O gendarme refém pede igualmente a intervenção das tribos do seu pai e da sua mãe para a sua libertação e aconselha aos militares mauritanos a velarem pela aplicação de Charia ( lei islâmica) no país.
-0- PANA SAS/DIM/DD 14jan2012
AQMI afirma «deter como refém o gendarme do quarto escalão Ely Ould Moctar, nascido em 1982 em Timbédra (a 100 quilómetros a leste de Nouakchott) ao servíço da Brigada de Adel Bergo, na fronteira do Mali», de acordo com a mesma fonte.
Para libertar o gendarme, AQMI exige a libertação de dois dos seus membros capturados na Mauritânia, sem dar mais detalhes sobre a sua identidade, nem garantia sobre o rumo do refém.
Para autentificar a mensagem, o comunicado é acompanhado por um vídeo demostrando o gendarme mauritano fardado e algemado.
Sobre o vídeo, o refém lança um apelo urgente à intervenção do Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, para resolver o seu caso «como fez a favor dos cristãos espanhóis trocados contra Omar Sahraoui".
Omar Saraoui é antes de tudo árabe oriundo no norte do Mali e traficante de cigarros. Ele coloca ao serviço de Aqmi, mediante uma compensação, o seu conhecimento do deserto do Sara.
Omar Sahraoui detido e condenado a 12 anos de prisão pela justiça mauritana por rapto de três reféns espanhóis no caminho de Nouadhibou/Nouakchott (Mauritânia), no final de novembro de 2009.
Ele foi objeto de negociações acérrimas entre AQMI e o Governo mauritano que acabor por extraditar para o Mali no início de 2011 conforme um acordo de cooperação judiciária assinada com o Governo maliano em 1963.
O gendarme refém pede igualmente a intervenção das tribos do seu pai e da sua mãe para a sua libertação e aconselha aos militares mauritanos a velarem pela aplicação de Charia ( lei islâmica) no país.
-0- PANA SAS/DIM/DD 14jan2012
