PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Adiada viagem do Presidente francês pela África
Paris- França (PANA) -- A viagem do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, pelo Níger, pela República Democrática do Congo (RDC) e pelo Congo Brazzaville, inicialmente prevista para finais de Janeiro corrente, foi adiada para Março próximo, noticiou sábado o diário francês Le Monde.
O adiamento do périplo africano do chefe do Estado francês explica-se pelo desejo da França de dar à RDC o tempo de avaliar o novo plano francês de saída da crise em Kivu-Norte (leste deste país), segundo a mesma fonte.
Ao receber sexta-feira última, no Palácio de Eliseu (Presidência), o corpo diplomático acreditado na França, Sarkozy apresentou alguns pontos candentes deste plano de paz no leste congolês, assolado desde há vários anos por uma guerra civil mortífera.
"Quanto à região dos Grandes Lagos, a violência intensificou-se novamente.
A opção militar não dará nenhuma solução para os problemas de fundo que se colocam constantemente desde há mais de dez anos", estimou o chefe do Estado francês, desejando uma nova abordagem para dar aos países da região a certeza de que todas as questões serão resolvidas de maneira global.
"Isto levanta a questão do futuro do Ruanda, país com que França retomou o diálogo.
País de pequena superfície mas cuja demografia é dinâmica.
Isto levanta igualmente a questão do Congo, país de superfície imensa e de organização estranha das riquezas fronteiriças", acrescentou.
Na sua opinião, será preciso que um certo dia haja um diálogo que não seja simplesmente um diálogo conjuntural, mas sim um diálogo estrutural.
"Como, nesta região, se partilha o espaço e as riquezas ? É aceitável compreender que a geografia tem suas leis, que os países mudam raramente de endereços e é preciso aprender a viver uns ao lado de outros", concluiu o sucessor de Jacques Chirac.
O adiamento do périplo africano do chefe do Estado francês explica-se pelo desejo da França de dar à RDC o tempo de avaliar o novo plano francês de saída da crise em Kivu-Norte (leste deste país), segundo a mesma fonte.
Ao receber sexta-feira última, no Palácio de Eliseu (Presidência), o corpo diplomático acreditado na França, Sarkozy apresentou alguns pontos candentes deste plano de paz no leste congolês, assolado desde há vários anos por uma guerra civil mortífera.
"Quanto à região dos Grandes Lagos, a violência intensificou-se novamente.
A opção militar não dará nenhuma solução para os problemas de fundo que se colocam constantemente desde há mais de dez anos", estimou o chefe do Estado francês, desejando uma nova abordagem para dar aos países da região a certeza de que todas as questões serão resolvidas de maneira global.
"Isto levanta a questão do futuro do Ruanda, país com que França retomou o diálogo.
País de pequena superfície mas cuja demografia é dinâmica.
Isto levanta igualmente a questão do Congo, país de superfície imensa e de organização estranha das riquezas fronteiriças", acrescentou.
Na sua opinião, será preciso que um certo dia haja um diálogo que não seja simplesmente um diálogo conjuntural, mas sim um diálogo estrutural.
"Como, nesta região, se partilha o espaço e as riquezas ? É aceitável compreender que a geografia tem suas leis, que os países mudam raramente de endereços e é preciso aprender a viver uns ao lado de outros", concluiu o sucessor de Jacques Chirac.