PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AQMI reivindica e justifica raptos de reféns ocidentais no norte do Mali
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – O grupo terrorista sub-regional Al Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI) reivindicou e justificou, numa mensagem, o rapto a 24 e 25 de novembro último em Hombori e em Tombouctou, no norte do Mali, de cinco reféns ocidentais.
Na mensagem endereçada no fim de semana à Nouakchott-Info (ANI), uma agência mauritana de notícias privada, a AQMI inseriu fotos dos reféns, entre os quais Philip Fardon e Serge Lazerfic, apresentados como « espiões contratados pelos serviços secretos franceses ».
Durante estas operações, um cidadão alemão foi morto.
A AQMI justifica estes raptos no território maliano pelo « engajamento do Governo francês na luta contra o Islão e os muçulmanos no espaço sahelo-sariano » e a nova orientação « agressiva » das autoridades de Bamako em relação aos combatentes islamitas.
Ela acusa o Governo do Presidente Amadou Toumani Touré de ter preso combatentes, entre os quais o Mauritano Lemine Ould M´Balla, que foi extraditado para Nouakchott, e denuncia o engajamento do Exército maliano em operações militares contra os combatentes islamitas.
No passado, uma espécie de pacto não escrito permitia evitar confronto entre as forças malianas e os elementos terroristas, revelam observadores.
A AQMI envia regularmente à Nouakchott-Info mensagens de reivindicações de raptos de reféns ocidentais que se revelaram sempre autênticas.
Depois dos últimos eventos no norte do Mali, a guerra entre Bamako e a AQMI parece doravante aberta num contexto regional marcado pela queda do ex-líder líbio, o coronel Muamar Kadafi, e uma propagação dw armas de todos calibres na sub-região, constatam numerosos observadores.
-0- PANA SAS/JSG/SOC/MAR/TON 11dez2011
Na mensagem endereçada no fim de semana à Nouakchott-Info (ANI), uma agência mauritana de notícias privada, a AQMI inseriu fotos dos reféns, entre os quais Philip Fardon e Serge Lazerfic, apresentados como « espiões contratados pelos serviços secretos franceses ».
Durante estas operações, um cidadão alemão foi morto.
A AQMI justifica estes raptos no território maliano pelo « engajamento do Governo francês na luta contra o Islão e os muçulmanos no espaço sahelo-sariano » e a nova orientação « agressiva » das autoridades de Bamako em relação aos combatentes islamitas.
Ela acusa o Governo do Presidente Amadou Toumani Touré de ter preso combatentes, entre os quais o Mauritano Lemine Ould M´Balla, que foi extraditado para Nouakchott, e denuncia o engajamento do Exército maliano em operações militares contra os combatentes islamitas.
No passado, uma espécie de pacto não escrito permitia evitar confronto entre as forças malianas e os elementos terroristas, revelam observadores.
A AQMI envia regularmente à Nouakchott-Info mensagens de reivindicações de raptos de reféns ocidentais que se revelaram sempre autênticas.
Depois dos últimos eventos no norte do Mali, a guerra entre Bamako e a AQMI parece doravante aberta num contexto regional marcado pela queda do ex-líder líbio, o coronel Muamar Kadafi, e uma propagação dw armas de todos calibres na sub-região, constatam numerosos observadores.
-0- PANA SAS/JSG/SOC/MAR/TON 11dez2011